Yazan Al-Naimat (Jordânia)

Juntamente com o também atacante Mousa Al-Tamari, Naimat aterrorizou a defesa sul-coreana na vitória da Jordânia por 2-0 na meia-final.

Tamari é o único jogador da Jordânia na Europa, mas os clubes de todo o planeta devem ter tomado nota das atuações de Naimat no último mês.

Naimat, de 24 anos, marcou um golo no empate 2-2 com a Coreia do Sul na fase de grupos e outro na meia-final. Também balançou as redes na emocionante vitória por 3-2 sobre o Iraque.

Rápido e direto, criou 10 chances durante o torneio, o segundo maior número entre todos os jogadores.

O avançado, que atualmente joga no Al-Ahli, do Catar, tem 14 golos em 43 partidas pelo clube e 15 assistências.

Mousa Al-Tamari (Jordânia)

O avançado de 26 anos é um dos candidatos a melhor jogador do torneio depois de os seus golos e assistências, juntamente com os de Naimat, ajudarem a levar a Jordânia à primeira final da sua história.

Tamari joga no Montpellier, de França, e as suas exibições no Catar mostraram o seu talento a um público ainda maior.

Começou bem o torneio, marcando dois golos na goleada de 4-0 sobre a Malásia, e depois foi o homem do jogo na vitória sobre a Coreia do Sul.

Rápido, habilidoso e esforçado, Tamari deu o passe para Naimat marcar o primeiro golo e, 13 minutos depois, entrou em ação ao furar a defesa coreana e finalizar de forma implacável.

Oday Dabbagh(Palestina)

A Palestina fez história ao chegar pela primeira vez à fase a eliminar da Taça Asiática e Dabbagh, antigo avançado do Arouca, teve um papel crucial ao apontar três golos.

O avançado, que se transferiu para o Charleroi, da Bélgica, foi um incómodo constante para os defesas com a sua habilidade no jogo aéreo e o seu instinto de matador em frente à baliza.

Com apenas 25 anos e participando da sua segunda Taça Asiática, está no auge da carreira.

A Palestina acabou derrotada por 2-1 pelo Catar nos oitavos, mas, ao lado do capitão e defesa Musab Al-Battat, Dabbagh foi o grande destaque da equipa.

Abbosbek Fayzullaev(Uzbequistão)

A participação do Uzbequistão na Taça Asiática terminou nos quartos de final, contra o Catar, nos penáltis, mas Fayzullaev ainda terá muitas outras participações na prova.

O avançado de 20 anos é uma referência há algum tempo e mostrou o porquê, principalmente com o golo de fora da área contra a Tailândia na fase a eliminar, num jogo onde craque do CSKA Moscovo foi eleito o melhor jogador da partida.

No final, os defesas tailandeses já estavam fartos do jogador, que pediu para ser substituído no final da partida para evitar mais agressões.

Lucas Mendes (Catar)

O avançado Akram Afif foi o grande destaque do Catar, mas Mendes também desempenhou um papel fundamental para levar os anfitriões e detentores do título à final.

Nascido no Brasil, Mendes jogou pelo Olympique de Marselha há uma década e tem experiência na Liga dos Campeões.

Só fez a sua estreia no Catar em novembro, mas há nove anos que joga no país.

Com uma atuação discreta na defesa, Mendes usou toda a sua experiência e inteligência defensiva para ajudar o Catar a passar pela fase de grupos sem sofrer nenhum golo.