Recorde as incidências da partida
A segunda mão da final foi interrompida aos 85 minutos de jogo, quando o resultado estava 0-0, devido a uma tentativa de invasão de campo por parte dos adeptos do América no estádio Pascual Guerrero, em Cali.
"Alguns membros do clube dos adeptos do América tentaram entrar violentamente" no relvado, mas a polícia de choque "impediu-os de chegar ao relvado", disse o coronel da polícia Carlos Oviedo num vídeo enviado aos meios de comunicação social.
"Houve um confronto, três polícias ficaram feridos", acrescentou.
Imagens divulgadas pela imprensa local mostram os adeptos a atacarem os polícias uniformizados com pontapés e tochas.
Por sua vez, a Dimayor, entidade que rege o futebol colombiano, informou que "não foi possível realizar a entrega do troféu no campo, como de costume, por recomendação do coronel" Oviedo.
"Apesar de o estádio já estar vazio, os distúrbios continuaram do lado de fora do Pascual Guerrero, onde várias pessoas ficaram feridas", acrescentou a Dimayor em um comunicado.
No lado desportivo, o América pressionou o Nacional durante a maior parte do jogo, tentando anular a desvantagem de 3-1 do jogo da primeira mão em Medellín, na quarta-feira. Mas a equipa não acertou o alvo e os adeptos perderam a paciência.
O Atlético Nacional, treinado pelo mexicano Efrain Juarez, levantou o troféu no balneário e deixou o estádio em veículos blindados, de acordo com imagens divulgadas pelo clube e pelo jogador Emilio Aristizabal.
Como campeões da Taça da Colômbia, os Verdolagas garantiram uma vaga na Taça Sul-Americana de 2025. Mas ainda podem se apurar para a Libertadores se vencerem o Deportes Tolima na final da liga, que será disputada em uma série de duas partidas a partir de quarta-feira.