Copenhaga 3-0 Silkeborg

O Copenhaga entrou no jogo cheio de confiança, depois de, apenas quatro dias antes, ter garantido o título dinamarquês com uma vitória confortável sobre o Nordsjaelland no Estádio Parken.
E não demorou muito a tomar a iniciativa do jogo, já que o primeiro remate à baliza foi feito por Jordan Larsson, de longe o melhor jogador da Superliga dinamarquesa na segunda metade da época, que chegou ao poste mais distante para rematar para o fundo das redes um cruzamento de Mohamed Elyounoussi.
O Silkeborg costuma ser uma grande ameaça para qualquer equipa graças às suas fortes capacidades de contra-ataque, mas só ocasionalmente conseguiu quebrar o domínio do Copenhaga no jogo e, nessas raras ocasiões, a sua finalização não esteve à altura de evitar que Diant Ramaj mantivesse a baliza a zero nos primeiros 45 minutos.
O campeão dinamarquês dobrou a vantagem à passagem da meia-hora, quando Larsson, depois de um passe curto, fez um excelente passe para Lukas Lerager, que rematou com toda a calma para o desamparado Nicolai Larsson. Apenas quatro minutos mais tarde, aos 38 minutos, a equipa de Jakob Neestrup parecia ter colocado o jogo fora de alcance, quando Mohamed Elyounoussi rematou em arco para o canto superior direito, à entrada da área, para dar início a festejos entre os adeptos do Copenhaga.
O treinador do Silkeborg, Kent Nielsen, substituiu Mads Freundlich por Alexander Simmelhack no início do segundo tempo para dar mais poder ofensivo à equipa. No entanto, se desde o início da segunda parte se esperava que o Silkeborg se lançasse com tudo para a frente em busca de uma desesperada salvação, o Copenhaga esteve mais perto de aumentar o marcador do que o Silkeborg de reduzir a desvantagem, já que Larsson esteve por duas vezes a centímetros de marcar o seu segundo golo na partida.
Aos 65 minutos, o avançado internacional sueco conseguiu mesmo colocar a bola na baliza, mas o golo foi anulado por fora de jogo, para frustração de Larsson.
A partir daí, o jogo perdeu fulgor, com o Silkeborg a não ter poder ofensivo suficiente para ameaçar os campeões dinamarqueses, enquanto o FC Copenhaga parecia contentar-se em defender a sua confortável vantagem.