Recorde as incidências da partida

Quatro dias depois do encontro na Luz, Benfica e SC Braga voltavam a medir forças, desta feita em Leiria, para a segunda meia-final da Taça da Liga. Bruno Lage surpreendeu com a aposta inicial em Andreas Schjelderup - primeira vez a titular em dois anos de ligação às águias -, além de deslocar Tomás Araújo para a lateral direita, com António Silva como parceiro de Otamendi no eixo defensivo, ao passo que Carlos Carvalhal mudou apenas uma peça: João Ferreira no lugar de Niakaté.
Di María abriu o ketchup
Com sede de vingança, os homens de Bruno Lage entraram de faca bem afiada para afastar os fantasmas do último encontro frente aos minhotos e dispostos a carimbarem o passaporte para a grande final.

Perante um SC Braga com muitas dificuldades para reter bola e ligar jogo, os encarnados tiraram o máximo proveito daquilo que o adversário lhes permitiu fazer no tapete verde de Leiria. Aos cinco minutos, Tomás Araújo tirou tinta à barra de Matheus Magalhães, que ficou em sentido para aquilo que viria a ser o jogo. Seguiu-se uma grande oportunidade para Di María, travada de forma brilhante por Adrián Marín.
O Benfica mostrava sinais de conforto e as oportunidades continuavam a surgir de forma natural para a formação lisboeta. Carreras esteve perto de abrir o ativo, aos 21', depois de tirar três adversários do caminho e atirar para defesa de Matheus, mas seria Di María a ter esse gosto.
O internacional argentino combinou muitíssimo bem com Tomás Araújo pelo corredor direito, aos 27', e atirou a contar para o 1-0, a fazer justiça à clara superioridade do Benfica no encontro.
O golo caiu que nem uma bomba sobre os minhotos que perderam a bola na reposição de jogo no círculo central e acabaram por sofrer o segundo num ápice. Recuperação dos homens do Benfica, cinco toques e remate de Carreras para o fundo da baliza.
O primeiro tempo terminou com o placard a exibir 3-0, depois de uma perda de bola (mais uma!) do SC Braga ditar uma transição letal de Pavlidis, que assistiu para a finalização de classe de Di María.
Reação num fogacho
Carlos Carvalhal aproveitou o tempo de intervalo para mudar duas peças no onze e ajustar o sistema, um reflexo claro de que não ficou nada satisfeito com a prestação da sua equipa nos primeiros 45 minutos.
Roger Fernandes foi uma dessas alterações produzidas pelo técnico bracarense e foi dos pés do camisola 11 que saiu uma grande oportunidade para o SC Braga reduzir a diferença, aos 47', mas a bola saiu ligeiramente ao lado da baliza de Trubin.
Este leve fogacho em formato de reação em pouco incomodou o Benfica, que não tardou a recuperar o domínio do encontro e a produzir novas oportunidades de golo, com Andreas Schjelderup em plano destaque.
O jovem norueguês desperdiçou uma grande ocasião (49') e assistiu Pavlidis (59') para um golo que viria a ser anulado por pretenso fora de jogo do avançado helénico.
Até ao final, Carlos Carvalhal tentou procurar soluções no banco, mas não as encontrou - uma delas acabou expulsa (Jonatás, aos 78') -, e Bruno Lage aproveitou para dar descanso a uns e rotação a outros já a pensar nessa final do próximo sábado.
Melhor em campo Flashscore: Di María (SL Benfica)
