Recorde aqui as incidências do encontro
Horas depois de ver confirmada a lesão de Luuk de Jong, Francesco Farioli operou uma autêntica revolução no onze dos dragões estreando Karamoh a titular - com a responsabilidade de liderar o ataque -, sendo que Deniz Gul ficou fora da ficha de jogo. Em relação ao último onze, os portistas mantiveram apenas Borja Sainz e viram os regressos de Alan Varela e Gabri Veiga à titularidade. Por seu lado, Luís Pinto fez três alterações com as entradas de Tony Strata, Samu e Mitrovic.
Começar bem...
Perante o silêncio das bancadas - as claques fizeram protesto contra o formato da prova -, o jogo começou com notas de equilíbrio, até que um grande passe de Pablo Rosario desbloqueou a partida e o marcador. O lançamento longo da marca do meio-campo encontrou a desmarcação no momento certo de Gabri Veiga, que matou a bola no peito, antes de picar à saída de Juan Castillo, fazendo um golo de belo efeito. A alegria rapidamente passou a preocupação quando o espanhol ficou no chão em lágrimas, mas acabou por continuar em campo após intervenção da equipa médica no tornozelo.
O duelo retomou sem grandes incidências até que, aos 21 minutos, o árbitro assinalou grande penalidade por mão na bola de João Mendes, mas, alertado pelo vídeo-árbitro Ricardo Baixinho, o castigo máximo foi revertido devido a uma falta de Alan Varela sobre Samu no início do lance. Os dragões começaram a acumular cartões amarelos escusados e os conquistadores foram crescendo pouco a pouco, sem incomodar Cláudio Ramos.
Até que, aos 37 minutos, Pablo Rosario hesitou com a bola na área, perdeu o esférico para Camará e derrubou o adversário, permitindo a Nélson Oliveira avançar para a cobrança de uma grande penalidade que converteu com sucesso, enganando o guardião. Até ao apito para o intervalo, os descontos serviram apenas para dar dois amarelos a jogadores vitorianos, um dos quais a Nélson Rivas que deixou Karamoh em dificuldades.
E acabar (muito) mal
As várias incidências do primeiro tempo levaram Farioli a ir buscar Samu e Rodrigo Mora ao banco para o segundo tempo. O avançado espanhol quase teve impacto imediato ao desviar um cruzamento de Zaidu para o segundo poste, mas Alarcón não teve discernimento e disparou por cima. Logo a seguir, Alan Varela escorregou quando era o último homem e permitiu a Samu, do Vitória SC, seguir isolado em direção a Cláudio Ramos. O médio não perdoou no um para um e fez a reviravolta.
A resposta dos dragões até foi positiva, não fosse a enorme perdida de Samu na pequena área após cruzamento de Alarcón. O espanhol podia aprender com o homónimo português, que voltou a marcar, embora o lance acabou invalidado por falta de Ndoye também ela descortinada pelo VAR. As entradas de Pepê e William Gomes permitiram manter a pressão e originaram erros em zona de construção vitoriana. Rodrigo Mora também ameaçou, num remate à entrada da área a rasar a trave.
Porém, na primeira vez que o Vitória SC se aproximou da área contrária, novo castigo máximo a castigar uma falta de Eustáquio sobre o recém-entrado Noah Saviolo. Com novo interveniente e o mesmo desfecho, Oumar Camara enganou Cláudio Ramos e aplicou o golpe final na eliminatória e deixou o Estádio do Dragão atónito com o desfecho do reencontro, três meses depois de ter vencido os vimaranenses por 3-0 na primeira jornada da Liga Portugal.
O jogo terminou com quatro cartões vermelhos exibidos aos bancos das duas equipas, sete cartões amarelos para jogadores do FC Porto e cinco para atletas do Vitória SC.
Melhor em campo Flashscore: Samu (Vitória SC).