Recorde as incidências da partida
Os Cottagers defrontaram o clube mais vitorioso desta competição, tentando chegar à final pela primeira vez na sua história. Depois da esperança inicial, com João Palhinha a desperdiçar uma oportunidade promissora, a tarefa tornou-se ainda mais difícil aos 12 minutos, quando a desvantagem de um golo da primeira mão foi duplicada, já que a tentativa de bloqueio do médio português ao remate de Luis Díaz não fez mais do que ajudar a bola a passar por Bernd Leno.
O momento não ajudou os nervos em Craven Cottage, enquanto os Reds pareciam extremamente confortáveis em contraste.
À meia hora de jogo, o Fulham ainda lembrava que não ia deixar os visitantes passearem. Raúl Jiménez obrigou Caoimhín Kelleher a uma defesa inteligente, momentos antes de Tosin Adarabioyo parar Darwin Núñez com um forte desafio. Willian também rematou de forma ambiciosa à baliza, enquanto Ryan Gravenberch não conseguiu converter o golo após uma jogada brilhante de Harvey Elliott no outro extremo, antes do intervalo.
O Fulham esteve muito perto de marcar no segundo tempo, quando Tosin ganhou a Kelleher e tocou a bola para Andreas Pereira, que acertou na trave co um remate de fora da área. O Fulham evitarou, pelo menos, sofrer o golo mais cruel de um remate fulminante do Liverpool, com Harvey Elliott a enviar um remate ténue contra Leno.
Harry Wilson mostrou muita intenção a partir do banco e provocou Issa Diop, cujo único outro golo na Taça da Liga tinha sido contra o Wimbledon, em agosto de 2018, mas o defesa-central aplicou uma finalização inteligente para oferecer à sua equipa uma salvação numa ocasião muito maior.
Wilson obrigou então Kelleher a uma paragem impressionante, quando procurava arrastar o Fulham de volta ao empate, mas os Cottagers não conseguiram encontrar o golo de que precisavam para manter as suas esperanças na Taça.
O nono jogo consecutivo de invencibilidade do Liverpool levou-o à Casa do Futebol, onde espera vencer esta competição pela décima vez, um recorde.