Gonçalo Nunes (treinador do Torreense):
“Num jogo que já era de grau de dificuldade máxima, com uma equipa candidata a todos os títulos e que tem ganho a maioria deles, mais do que sofrer o golo, foi a forma como foram geridos os primeiros momentos do jogo. Depois, claro que a expulsão tão precoce torna tudo mais difícil.
Dou os parabéns à equipa, porque, se há derrotas que não marcam, esta é uma delas, porque a equipa, a jogar mais de uma hora com menos uma jogadora e contra o campeão nacional, mostrou sempre organização e clarividência, permitindo que os números não avolumassem de outra forma.
Neste momento, sentimos que a eliminatória está praticamente sentenciada, mas vamos à procura do que sempre fizemos desde que a época começou, que é sermos iguais a nós próprios e discutir o máximo possível os jogos".
Filipa Patão (treinadora do Benfica):
“Entrámos muito bem no jogo, muito dinâmicas, intensas, agressivas e sabíamos que tínhamos de ser assim para conseguir um resultado positivo aqui em casa do Torreense, num campo pesado e com uma equipa difícil.
As nossas jogadoras tornaram o jogo fácil ao entrar bem e ao conseguir logo o 1-0. A partir da infelicidade do Torreense, que viu uma jogadora expulsa, elas foram menos agressivas no último terço porque perderam uma referência na frente. Aí foi uma questão de critério e paciência para conseguirmos entrar no bloco delas.
Na segunda parte, foi um jogo a pender só para um lado e um resultado que acaba por ser escasso. Falhámos um penálti, tivemos várias situações, um golo anulado, bolas na barra... Fizemos o nosso papel, que era tentar dilatar a vantagem ao máximo, mas não fomos competentes no capítulo da finalização. Ainda assim, bom jogo".