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Antevisão: "Eventualmente não será um jogo diferente do campeonato, mas pode haver surpresas no posicionamento de ambos os lados. Perspetiva-se um grande jogo, é uma meia-final e nós, tendo em conta a natureza do clube e dois jogos sem vencer, leva-nos para uma determinação enorme para vencer um título que não vencemos desde 2016. Queremos fazer um grande jogo para estarmos presentes na final".
Ausência de golos e seca de Akturkoglu: "O que disse foi que a responsabilidade de marcar golos vem de toda a equipa e não apenas dos avançados. A forma como queremos jogar torna a responsabilidade de todos. Há algo que é importante referir: quando entramos, sem margem de erro, nos primeiros jogos fomos ao encontro de uma equipa que nos deu garantias e fizemos um bom período de exibições. Como não havia essa margem de erro, no campeonato e na Liga dos Campeões, não a tivemos durante quatro meses. Senti determinados jogadores que estavam mais confiantes, pela forma como se estavam a ligar para jogar. A jogar consecutivamente de três em três dias, nos últimos dois jogos sentimos que alguns jogadores baixaram de forma. Já sei que me vão perguntar que nos primeiros dias eu contava com todos e é um facto, eu não abandono ninguém, mas para trabalhar comigo os jogadores têm que estar no limite, tecnicamente, taticamente, fisicamente e emocionalment. Têm de estar preparados e corresponder em função do rendimento".
Trabalho de finalização: "O mais importante é percebermos o que aconteceu no último jogo e preparar da melhor forma o próximo. Há situações que temos de fazer melhor, estão identificadas e os jogadores têm trabalhado muito, temos que dar a resposta de entrarmos fortes no jogo, a pressionar e com maior controlo com bola. Essa era a nossa preocupação, mas acima de tudo a exigência de ganhar porque é o que representa este clube".
Críticas a algum jogador?: "Não é referência a nenhum jogador, é o que temos trabalhado nos últimos quatro meses. Senti que não tínhamos margem nas quatro competições, esse era o primeiro passo. Passamos a jogar muito bem, jogamos futebol de enorme qualidade, conseguimos o primeiro lugar, fomos competentes. Quando chegamos ao primeiro lugar, nos dois jogos seguintes não fomos competentes. Tive que me agarrar aos jogadores que sentia que, em função do rendimento e jogo de equipa, me davam mais garantias. Foram mais utilizados devido a essa situação. Tenho total confiança em mim, nos jogadores que estão comigo, porque durante um bom período jogamos futebol de enorme qualidade. Temos de perceber o que está a acontecer, continuar a dar motivação e confiança aos jogadores e ter a grande responsabilidade de estar à frente desta equipa".

Debaixo de fogo após últimos resultados e mensagem da direção: "Qualquer treinador do Benfica que não ganhe dois jogos, está imediatamente sob pressão. Entrei nesta casa há 20 anos, é a nossa exigência, tenho quase 100 jogos como treinador principal, conheço muito bem a exigência, quando ganhamos por um não é suficiente. A pressão e a crítica aumenta quando não se ganham dois jogos, faz parte da história e da natureza do clube, é normal. Temos de ter a capacidade de continuar a trabalhar e fazer as pessoas acreditar. Só há um caminho: vencer, vencer, vencer. Com qualidade e muitos golos. Temos vivido isso. Quanto à direção, falo diariamente com o presidente".
Jogadores menos utilizados e mercado de transferências: "O que disse, e reforço, quando cheguei e a forma como restruturei a equipa, senti que nós jogávamos com qualidade e não havendo margem nas competições, não havia necessidade de alterações. Sobre os jogadores menos utilizados, a todo o momento e a cada oportunidade, têm de ter o rendimento que eu e o clube exigimos. Sobre o mercado, o Benfica como grande clube que é está sempre atento, quer para reforçar a equipa, assim como numa eventual saída. Ouvimos propostas, analisamos rendimento do jogador, o que é melhor para o jogador, equipa e para o futuro do Benfica".
Instabilidade: "Não vencer no Benfica cria instabilidade, estabilidade é vencer e vencer com qualidade. A nossa conversa com os jogadores foi olhar para o que fizemos no último jogo, sem estar muito focado no que aconteceu, mas estando preocupados com o jogo seguinte. O caminho segue-se já amanhã (quarta-feira), vencer, fazer um grande jogo, com qualidade e energia. Só assim, eu e os jogadores acreditamos no trabalho que estamos a fazer e que somos soluções".
