Recorde as incidências da partida
Rui Borges fez três alterações no onze inicial do Sporting, em relação àquele que venceu o FC Porto (1-0) na meia-final, duas delas forçadas: Matheus Reis e Morita deram os lugares a Quenda e João Simões, com Eduardo Quaresma a surgir na lateral-direita, em vez de Iván Fresneda, que segundo Rui Borges teve uma "noite atribulada".
Do lado do Benfica, Bruno Lage manteve exatamente o mesmo onze que venceu o SC Braga (3-0), na quarta-feira, renovando a confiança em Schjelderup na esquerda, em vez de Akturkoglu.

A final começou com música, fogos e festa, e o apito inicial deu seguimento à festa. Desde o primeiro minuto que Sporting e Benfica foram em busca do golo. Quenda, aos 6 minutos, foi o autor do primeiro remate para os leões, prensado em Otamendi, com Di María a responder aos 8', com remate para defesa fácil de Franco Israel. Ainda antes do quarto de hora Quenda voltou a ganhar em velocidade, pela esquerda, rematando para defesa apertada de Trubin.
Esquerda, volver
A partir daí, foi o Benfica a mandar, sobretudo pela esquerda, se bem que a primeira intervenção difícil de Franco Israel, aos 22', tenha surgido através de um cruzamento de Tomás Araújo, da direita, com o guarda-redes uruguaio a afastar a bola para a frente, sem que ninguém tenha surgido para a recarga, antes de Di María atirar contra Hjulmand.
Em cima da meia hora, em nova jogada pela esquerda, Schjelderup, lançado por Di María, venceu o duelo com Eduardo Quaresma, cortou para o meio e, de pé direito, rematou em arco para inaugurar o marcador em Leiria.
Reação de leão
Cinco minutos depois, e de cabeça, Pavlidis podia ter dilatado a vantagem, antes da reação do leão. Eduardo Quaresma, aos 37', qual extremo, lançado por Diomande, ganhou em velocidade a Carreras e, já dentro da área, rematou de pé esquerdo mas por cima. Aos 41', mas no flanco contrário, Maxi Araújo chegou primeiro à bola e foi carregado por Florentino. João Pinheiro apontou para a marca dos 11 metros onde Gyokeres, aos 43', empatou o dérbi da final da Taça da Liga, embora Trubin ainda tenha tocado com o pé.
Mais equilíbrio
Para a segunda parte Bruno Lage lançou Akturkoglu no lugar de Schjelderup, com o turco a começar à direita, antes de retomar a posição habitual, à esquerda, com Di María do lado contrário. Aos 62 minutos foi precisamente Di María a testar Franco Israel, antes de Kokçu cruzar, Pavlidis cabecear e St. Juste ainda desviar para canto, aos 67'.
Lugar às mexidas
Voltava a estar melhor o Benfica, mexia Rui Borges, tirando Eduardo Quaresma para lançar Fresneda. Aos 72' Bruno Lage mexeu em dose dupla, com Tomás Araújo e Aursnes a darem os lugares a Alexander Bah e Barreiro, acrescentando Amdouni aos 79', retirando Pavlidis. Respondeu Rui Borges, com Debast e Harder nos lugares de João Simões e Geny Catamo. Aos 83' foi a vez de Renato Sanches ser a derradeira aposta de Bruno Lage, no lugar de Kokçu.
A verdade é que, tirando o remate de Di María, com uma recarga de Kokçu, não mais ocasiões existiram para desfazer o empate num dérbi que, desde cedo, se percebeu que poderia ser decidido nas grandes penalidades, sobretudo a partir do momento em que as substituições começaram e o medo de perder se sobrepôs à ambição de ganhar.

Lugar à lotaria
Na decisão dos 11 metros, Di María marcou primeiro, Gyokeres depois, antes de Amdouni também converter. Hjulmand não perdoou, o capitão do Benfica, Otamendi, seguiu o exemplo. Seguiu-se Harder, igualmente com sucesso, tal como Akturkoglu. Maxi Araújo não falhou dos 11 metros, antes de Renato Sanches, com Franco Israel ainda a tocar, cabendo a Zeno Debast a derradeira do ciclo de cinco, sem hipóteses para Trubin. Leandro Barreiro fez o 6-5, Geovany Quenda o 6-6.
Coube a Florentino fazer o 7-6, antes de Trincão atirar para defesa de Trubin que deu o título ao Benfica.
Homem do jogo Flashscore: Trubin (Benfica)