Sem clubes mexicanos nas meias-finais, em 31 de agosto, as equipas da MLS monopolizaram as decisões para a final de jogo único.
Apesar de serem os anfitriões e contarem com Messi e Reus, o Inter Miami e o Galaxy não têm margem para erros no torneio que reúne os clubes das ligas do México e da MLS.
A equipe da Flórida, de Javier Mascherano, abrirá a ronda das quatro melhores em Fort Lauderdale, à 01:30 de quinta-feira, com uma grande incógnita: Messi poderá jogar?
O camisola 10, referência da franquia co-propriedade de David Beckham, perdeu os dois últimos jogos da equipa, incluindo os quartos de final contra o Tigres, do México.
À espera de Messi
Aos 38 anos, Messi teve um mês de agosto complicado, devido a dores musculares na perna direita, mas os companheiros mantiveram o barco à tona. O argentino registou apenas 56 minutos nos seis jogos que o clube disputou este mês.
Mascherano poupou-o no fim de semana, contra o DC United, assim como o lateral-espanhol Jordi Alba, que sofreu uma lesão no joelho contra o Tigres. Além disso, começou o jogo contra a equipa da capital com as suas outras estrelas, Sergio Busquets, Luis Suárez e Rodrigo De Paul, no banco de suplentes.
O Inter Miami tem tido um calendário muito apertado devido à participação na Taça dos Campeões da CONCACAF e no Mundial de Clubes, além da Taça das Ligas, na qual busca repetir o título com o qual estreou em 2023.
“Jogamos mais de 40 partidas, somos o clube que mais jogou. Lidamos com diferentes situações, e a que mais demonstra o nosso caráter é quando temos que enfrentar jogos importantes sem o nosso melhor jogador”, disse Javier Mascherano.
A Taça das Ligas é a única hipótese do Las Garzas levantar um troféu internacional esta temporada, após cair nas meias-finais da Concachampions e nos oitavos de final do Mundial de Clubes. Apesar de todos os holofotes estarem voltados para Messi e companhia, o Orlando City procura a primeira final, às custas de um adversário que tem atormentado em 2025.
Nos dois jogos que disputaram este ano, ambos para a MLS, os comandados pelo colombiano Óscar Pareja venceram: 3-0 em maio e 4-1 no início de agosto. No último confronto, o Orlando, que eliminou o campeão mexicano Toluca nos quartos de final, mostrou uma das suas cartas, o atacante colombiano Luis Muriel.
“É claro que precisamos de melhorar o que fizemos contra eles para competir, mas este jogo é totalmente diferente porque tem um tempero especial, que é a qualificação para uma final e é um jogo único”, admitiu Mascherano.
Reus, a esperança de salvar o ano
Do outro lado da tabela, o Galaxy jogará a partir das 3:45, também de quinta-feira, no que lhe resta na Taça das Ligas, já que as esperanças na MLS dissiparam-se prematuramente, ao ocupar o último lugar da Conferência Oeste.
Com poucas hipóteses de defender o título nacional, os Galácticos, comandados por Greg Vanney, esperam chegar à sua primeira final da Taça das Ligas contra um adversário que caminha com passos firmes na liga norte-americana.
O Seattle Sounders, de Brian Schmetzer, vice-campeão em 2021, ocupa o quarto lugar da Conferência Oeste e foi o único clube a registar uma pontuação perfeita de nove pontos na primeira fase da competição internacional. Este ano, os dois clubes enfrentaram-se uma vez na liga, há três semanas, com uma goleada de 4-0 do Seattle em Los Angeles.
Nesse contexto, a figura de Marco Reus ilumina o caminho do Galaxy. Nos quartos de final da Taça das Ligas, o alemão foi decisivo ao marcar um golo e provocar outro, na vitória sobre o Pachuca.
“Marco é um jogador inteligente e eficiente. Ele tem a capacidade de organizar as coisas e encontrar os companheiros no momento certo. O seu conhecimento e compreensão do jogo são de alto nível”, destacou Vanney.
Marco Reus, de 36 anos, foi reconhecido como o melhor jogador do Galaxy nos últimos três meses.