O Egito empatou 0-0 com Angola, em Agadir, mantendo a sua invencibilidade e garantindo o primeiro lugar do Grupo B, com sete pontos. Ficou à frente da África do Sul, que terminou na segunda posição com seis pontos, após vencer por 2-3 o Zimbabué.
"Na minha opinião, é preferível que a Taça das Nações Africanas se realize de dois em dois anos em vez de quatro", declarou Hassan em declarações transmitidas pela Federação Egípcia de Futebol na sua página oficial do Facebook.
"Isto serviria os interesses das ligas europeias", acrescentou.
A Confederação Africana de Futebol anunciou na semana passada que o torneio passará a disputar-se de quatro em quatro anos, pondo fim a uma tradição bienal que remonta a 1957, e suscitando críticas de alguns treinadores.
Ao terminar no topo do grupo, o Egito vai permanecer em Agadir para disputar o seu jogo dos oitavos de final na próxima segunda-feira.
"Estamos prontos para enfrentar qualquer equipa nos oitavos de final. A próxima fase será exigente e a competição é forte. Vamos trabalhar para potenciar os aspetos positivos no próximo jogo e corrigir os negativos", afirmou Hassan.
"Estou satisfeito com o desempenho de quem jogou pela primeira vez na Taça das Nações Africanas. O objetivo do jogo com Angola era testar mais jogadores", acrescentou.
O Egito fez 11 alterações em relação à equipa que venceu a África do Sul por 1-0 na sexta-feira, poupando jogadores como Mohamed Salah e Omar Marmoush.
"A rotação de vários jogadores deveu-se ao curto espaço de tempo entre os jogos com a África do Sul e Angola", explicou Hassan, que conquistou a Taça das Nações Africanas como jogador em 1986, 1998 e 2006.