Salah deverá ficar afastado por cerca de quatro semanas, devido à lesão que sofreu quando jogava pelo Egito no empate com o Gana na Taça das Nações Africanas, na semana passada.
O jogador de 31 anos tem sido criticado por ter deixado a Costa do Marfim para se reabilitar no Liverpool.
Ahmed Hassan, recordista de jogos pela seleção do Egito, disse que Salah devia ter ficado com a equipa "mesmo que só tivesse uma perna para se apoiar".
O capitão do Egito, Salah, espera voltar a juntar-se aos seus companheiros de equipa se estes chegarem à final da CAN, e não deu importância àqueles que questionaram o seu compromisso com o seu país.
"Ontem comecei o programa de tratamento e reabilitação e vou fazer tudo o que for possível para estar pronto o mais depressa possível e regressar à seleção nacional, como foi acordado desde o início. Continuo a amá-la e a amar o seu povo. Esforça-te mais", escreveu no X, anteriormente conhecido como Twitter.
Salah assistiu das bancadas ao jogo em que o Egito garantiu o seu lugar nos oitavos de final, na segunda-feira, com um empate (2-2) com Cabo Verde.
O duas vezes melhor jogador africano do ano nunca ganhou a CAN e por duas vezes ficou aquém na final, contra os Camarões em 2017, e o Senegal, há dois anos
Com o Liverpool a disputar o título da Premier League e a competir também na Liga Europa, na Taça de Inglaterra e na Taça da Liga, o regresso de Salah a Merseyside foi visto como uma forma de colocar o clube à frente do país.
O treinador dos Reds, Jurgen Klopp, foi forçado a pedir desculpa à federação egípcia, depois de revelar que Salah tinha optado por regressar a Anfield.
Mas o agente de Salah, Ramy Abbas Issa, foi às redes sociais esta quinta-feira para defender a estrela do Liverpool dos seus detractores.
"Os mesmos indivíduos e 'influenciadores' que ficam com os joelhos fracos quando encontram Mohamed em pessoa e imploram por 'follows' ou selfies, tentaram capitalizar uma lesão infeliz e questionaram o compromisso de Mohamed com o seu país", publicou no X.
"Fizeram isto à procura de fama, cliques e 'likes'. Quero agradecer àqueles que fizeram a coisa honrada e apontaram o quão ridículo e barato isso foi. Eu citei nomes. Em ambos os casos. Mais importante ainda, para a grande maioria de vocês, que apoiam Mohamed, a minha mensagem é que não se preocupem, porque o vosso ícone mundial, aquele que ajudaram a criar, já é demasiado grande para ser derrubado pelas redes sociais. Nenhuma hiperventilação ou espuma na boca de um 'influencer' vai mudar isso", acrescentou o agente.