"Nós (a CAF) estamos perfeitamente convencidos que a CAN-2025 vai ser disputada como previsto. Marrocos é o plano A, plano B e plano C", vincou Patrice Motsepe, à margem da reunião anual de dirigentes do futebol africano, em Kinshasa, na presença do presidente da FIFA, Gianni Infantino.
A 35.ª edição da competição está prevista para ser disputada por 24 seleções, entre 21 de dezembro e 18 de janeiro de 2026, em nove estádios de seis cidades de Marrocos, país que há mais de uma semana é palco de manifestações diárias contra o governo local.
Jovens marroquinos manifestaram-se nas ruas no domingo, pela nona noite consecutiva, apelando ao fim da corrupção e a uma mudança de governo.
"A CAF vai cooperar e trabalhar com o governo e todos os cidadãos marroquinos para organizar a CAN2025 mais bem-sucedida da história", vincou o dirigente sul-africano.
Marrocos já acolheu a competição em 1988, tendo desistido de organizar a edição de 2015 devido a uma epidemia de Ébola.
O país do norte de África é, juntamente com Portugal e Espanha, um dos organizadores do Mundial2030.
A organização do Mundial-2030 em Portugal, Espanha e Marrocos foi ratificada em 11 de dezembro de 2024 no Congresso da FIFA, numa competição que também passará pela América do Sul, nomeadamente por Argentina, Paraguai e Uruguai, que irão acolher três partidas da fase final, como forma de celebrar o centenário da competição, cuja primeira edição decorreu no Uruguai, em 1930.
Portugal, que recebeu o Euro-2004, vai organizar pela primeira vez o Campeonato do Mundo, tal como Marrocos, que este ano será anfitrião, pela segunda vez, da CAN, depois da edição de 1988, enquanto Espanha já albergou o Euro-1964 e o Mundial-1982.
Os três estádios portugueses que vão acolher jogos do Mundial-2030 serão o Estádio da Luz, o Estádio José Alvalade, ambos em Lisboa, e o Estádio do Dragão, no Porto.