Recorde as incidências da partida

Com Ucheibe (Benfica) a não sair do banco de suplentes, a seleção da Nigéria, ultrafavorita depois de eliminar a África do Sul, detentora do título, nas meias-finais, conquistou o seu 10.º troféu em 13 edições da Taça das Nações Africanas de futebol feminino.
A equipa da casa surpreendeu ao adiantar-se antes da meia hora de jogo, com golos de Ghizlane Chebbak (12') e Sanaa Mssoudy (24').
A reação da Nigéria começou pouco depois da hora de jogo, com uma grande penalidade convertida por Esther Okoronkwo. O empate surgiu aos 71 minutos, por intermédio de Folashade Ijamilusi, a concluir com sucesso um contra-ataque rápido.
O golo da vitória foi apontado por Jennifer Echegini, média do Paris Saint-Germain, que começou o jogo no banco e entrou para decidir aos 88'.
Antes disso, aos 82', o VAR anulou uma grande penalidade assinalada a favor de Marrocos, por mão na área de uma jogadora nigeriana.
O jogo revelou-se, assim, frustrante e cruel para Marrocos, uma seleção orientada pelo espanhol Jorge Vilda, o técnico que conduziu a Espanha ao título mundial em 2023.
O país acolheu esta competição pela segunda edição consecutiva e será também o anfitrião da próxima, embora a data ainda não esteja definida.