Os favoritos ao título, que se tornaram na primeira seleção africana a chegar às meias-finais de um Campeonato do Mundo, no Catar, há 14 meses, chegaram à Costa do Marfim no domingo passado como os primeiros visitantes. A equipa teve 10 dias para se habituar às condições da cidade costeira antes disputar o primeiro jogo do Grupo F.
"Estamos muito contentes por termos chegado muito mais cedo. Era suposto jogarmos contra a Gâmbia, mas infelizmente o jogo foi cancelado à última hora. Fomos obrigados a adaptar-nos", disse aos jornalistas.
"Isso permitiu que tivéssemos três dias a mais para nos adaptarmos ao clima de San Pedro, onde faz muito calor. É benéfico para os jogadores, para que os seus corpos se habituem ao calor", indicou.
Marrocos estreia-se na competição na quarta-feira contra a Tanzânia, às 17:00.

"Para o nosso primeiro jogo, o mais importante é jogar com um grupo que está disponível. Estabelecemos um estilo de jogo que queremos utilizar na Taça das Nações", disse Regragui.
Marrocos disputou um amigável em San Pedro contra a Serra Leoa (vitória por 3-1), na quinta-feira, mas não no Estádio Laurent Pokou.
"No jogo amigável contra a Serra Leoa, jogámos num horário que será semelhante ao do nosso segundo jogo do grupo, contra a República Democrática do Congo", referindo-se ao duelo agendadado para as 14:00, no dia 21 de janeiro.
"Pensamos que o calor pode ser decisivo para decidir quem vai ganhar. São condições difíceis para os nossos jogadores, que, no entanto, fizeram o que era necessário contra Serra Leoa para se impor e produzir um jogo agradável. É claro que ainda há detalhes a serem corrigidos, mas estamos confiantes no nosso potencial", acrescentou Regragui.
"Temos o apoio dos nossos adeptose do nosso povo. Não queremos desiludi-los. Estamos todos ansiosos por reviver as mesmas emoções que durante o Campeonato do Mundo de 2022", garantiu.
Marrocos tem sido sempre o favorito antes do torneio nas últimas edições da Taça das Nações, mas só ganhou uma vez o campeonato continental, em 1976.