O antigo treinador do Chelsea, Portsmouth e West Ham, de 70 anos, anunciou a sua saída nas redes sociais esta quarta-feira, seguida de um comunicado da Federação de Futebol da Zâmbia, informando que ambas as partes decidiram, de comum acordo, separar-se “para ajudar a traçar um novo caminho para os Chipolopolo”, referindo-se à alcunha da equipa.
Avram Grant foi nomeado treinador da Zâmbia no final de 2022 e esteve no comando durante as últimas finais da Taça das Nações Africanas, na Costa do Marfim, em que a equipa não conseguiu vencer e foi eliminada na 1.ª ronda.
Campanha dececionante no Mundial
A Zâmbia voltou a garantir presença nas finais de 2025, que arrancam em Marrocos a 21 de dezembro, e ficou integrada no Grupo A, com os anfitriões, Comores e Mali.
No entanto, na qualificação para o Mundial-2026, a Zâmbia terminou em 4.º lugar no seu grupo, tendo perdido cinco dos oito jogos disputados.
“Espero que um dia este grande país consiga qualificar-se para um Mundial pela primeira vez na sua longa história futebolística”, escreveu Grant nas redes sociais.
A Zâmbia é a terceira seleção apurada para as finais da Taça das Nações Africanas a dispensar o seu treinador nas últimas semanas.
A Guiné Equatorial despediu Juan Micha depois de uma revolta dos jogadores ter levado a equipa a falhar a qualificação do Mundial, no Maláui, no início deste mês, mas o treinador já foi reintegrado.
O Zimbabué também afastou o seu treinador alemão, Michael Nees, na semana passada, após não ter conseguido vencer nenhum dos seus jogos de qualificação para o Mundial-2026.
