"Os objetivos são de curto prazo. Porque assinei um contrato de um ano com a seleção nacional", explicou o antigo médio, que fez 14 jogos pelos Bleus na década de 1990, em conferência de imprensa.
"Vamos tentar alcançar este objetivo, que parece inimaginável, de levar Madagáscar ao Mundial", acrescentou durante a apresentação no estádio Barea, em Antananarivo.
"A minha escolha de vir para aqui não é de caráter financeiro. Este é o sítio onde talvez ganhe menos na minha carreira", acrescentou Martins, de 56 anos, que, enquanto jogador, conquistou a dobradinha com o AJ Auxerre em 1996.
O técnico francês já treinou as selecções da Líbia e da Mauritânia, qualificando-as duas vezes para a Taça das Nações Africanas (2019 e 2021). Nas últimas épocas, treinou clubes argelinos.
Na corrida para se qualificar para o Mundial-2026, no Grupo I, Madagáscar ocupa atualmente o 3.º lugar, dois pontos atrás das Comores, após quatro jornadas.
Sob a direção de outro francês, Nicolas Dupuis, a equipa Barea - que recebeu o nome de um zebu de Madagáscar - qualificou-se para a final da Taça das Nações Africanas em 2019 pela primeira vez na sua história.