“Acho que do ponto de vista técnico não nos vai ser muito útil, mas temos de participar. Organizaram o torneio e somos obrigados a ir. Pode acabar por ser importante em termos de convívio, ficar a conhecer melhor o que a equipa técnica quer e os treinadores perceberem melhor quem são os jogadores, mas de resto acho que não vai ser tão útil”, desabafou Taremi.

O Irão, recorde-se, foi convidado a participar na primeira edição da Taça das Nações da CAFA. Aprova vai ser disputada entre 10 e 20 de junho, com o Quirguistão e o Usbequistão a dividirem a organização.

A equipa persa, que se encontra no Grupo B, com o anfitrião quirguiz e o Afeganistão, é a única das sete seleções convidadas que se encontra acima do 50.º lugar no ranking da FIFA (26.º). Mais perto, só Omã, que ocupa 73.ª posição. Os afegães são, de resto, os primeiros adversários dos iranianos.

Ainda assim, Taremi não quis falar em favoritos.

“No futebol não há facilidades. É preciso ganhar todos os jogos, seja qual for o adversário”, explicou.

Recorde-se que o primeiro classificado de cada grupo vai disputar a final. O segundo joga um play-off para decidir a última posição do pódio.