Recorde as principais incidências da partida
Isto significa que a equipa percorreu mais de 32.000 quilómetros de ida e volta - e isto para 90 minutos de futebol. Os golos foram marcados por Chafik Gourichy (15 minutos), Ibahima Sylla (77), Lucas Pignatone (82) e Amine Groune (85). Os anfitriões ainda jogaram em superioridade numérica depois de Ryad Habbas (67) ter sido expulso.
Thionville enfrenta dificuldades para viajar
"Não se trata de férias, queremos passar para a próxima fase", disse o técnico do Thionville, Julien François. A viagem começou na segunda-feira passada, com a Nova Caledónia localizada a 1.300 quilómetros a leste da Austrália, perto de Vanuatu. Dezasseis jogadores de campo e dois guarda-redes viajaram de TGV até Paris, de onde apanharam um avião para Singapura e depois para Noumea, a capital da Nova Caledónia.
Viagens gigantescas como a de Thionville acontecem de vez em quando, porque até em França a Taça tem as suas próprias leis: desde 1961, os departamentos ultramarinos, os designados "Territoires d'outre-mer", podem participar na Taça de França.
O Thionville faz a viagem de 32 630 quilómetros de forma voluntária: 15 clubes declararam a sua vontade de participar numa possível volta ao mundo antes do sorteio, e o clube sediado perto do Sarre foi sorteado. Para que o clube, fundado em 1905 com o nome de FC Diedenhofen, pelo qual o futuro campeão do mundo Fritz Walter também jogou em 1943, não fosse à falência, a associação cobriu os custos.