O São Paulo venceu o Corinthians por 3-2, na final da Copinha, realizada na Mercado Livre Arena Pacaembu. O Tricolor mostrou poder de reação depois de estar a perder por 2-0. Os três gols são-paulinos vieram em lances de bola aérea, dois deles após pontapés de canto.
Recorde as incidências do encontro
O Corinthians, na sua 20.ª final de Copinha, ficou-se pelo segundo final e segue com 11 títulos do torneio, sendo o clube com mais conquistas da principal competição de formação do país.
O São Paulo, que esteve na sua 12.ª final, fez a festa dos seus adeptos no dia do aniversário de 471 anos da capital paulista para faturar o penta. O Tricolor superou a ausência de Ryan Francisco, o seu principal nome, que esteve suspenso.
Este foi o primeiro jogo do Pacaembu após uma reforma que durou cinco anos. O último duelo havia acontecido em fevereiro de 2020, num empate sem gools entre Santos e Palmeiras.
Corinthians eficiente em vantagem
O primeiro tempo foi cheio de energia, tanto pela idade dos jovens jogadores como pelo clássico que se apresentava no relvado do Pacaembu. Uma trave de cada lado foi batizada para quase tirar o grito de golo da garganta dos adeptos.
O marcador foi aberto aos 33 minutos após longo lançamento do defesa Garcez, do Corinthians. Denner, de apenas 16 anos, mostrou a experiência de um jogador rodado ao fazer bem a proteção com o corpo e vencer a disputa com a defesa. O lateral levou a melhor com um toque antes de finalizar com um remate para cima.
A situação ficou ainda mais complicada para o São Paulo com golo de Gui Negão, que foi inteligente ao ganhar à defesa e depois finalizou na cara do guarda-redes. O São Paulo voltou para o jogo instantes antes do intervalo com golo de cabeça de Paulinho, após pontapé de canto.
O são-paulino aproveitou a liberdade no primeiro poste para inflamar os adeptos do clube do Morumbi, que pareciam ter sentido o golpe após o 2-0.
Mudanças e nova postura
A precisar de uma nova postura, o São Paulo voltou para o segundo tempo com três mudanças. Aos 51 minutos, cada equipa já havia criado perigo em lances de bola aérea, com o Tricolor a apresentar mais intensidade nas ações ofensivas.
Aproveitando a força pelo alto que funcionou no primeiro tempo, o São Paulo chegou ao empate após novo canto. Andrade subiu ao terceiro andar para cabecear pra baixo, com a bola a entrar por baixo das pernas do guardião corintiano.
A improvável reviravolta veio novamente pelo alto, agora numa jogada de bola corrida. O cruzamento de Maik foi preciso na cabeça de Paulinho, que voltou a mostrar precisão na finalização de cabeça e consumou o título para o São Paulo.