Mais

Amorim sobre Famalicão: "Nós queríamos jogar, fosse de manhã, à tarde ou no dia a seguir"

Rúben Amorim: "Acho bem que os polícias lutem pelos seus direitos"
Rúben Amorim: "Acho bem que os polícias lutem pelos seus direitos"Profimedia
As declarações de Rúben Amorim no lançamento da partida com a União de Leiria, para os quartos de final da Taça de Portugal.

Siga as principais incidências

Famalicão: "Já se falou muito sobre isso. Queríamos muito jogar, atrasou-se a hora do jogo, houve reunião atrás de reunião para a segurança do jogo. No dia a seguir também foi dito que não era possível e agora tem de se arranjar uma data. O que mudou foi o planeamento. Fizemos uma preparação para um jogo que não houve".

Taça de Portugal: "Focámo-nos na Taça de Portugal. Temos de voltar às meias-finais, é muito importante para nós. O foco, assim que entrámos no autocarro, passou logo a ser o jogo com a União de Leiria, que é um jogo perigoso onde temos tudo a perder e o que temos a ganhar é passar a eliminatória e é isso que temos de fazer".

O que muda na Liga: "Não muda nada, depende da perspetiva. Na minha cabeça, estamos a dois pontos do primeiro classificado e queremos melhorar a nossa classificação. Lidaremos jogo a jogo e faremos as contas no fim. Não tivemos jogo nesse fim de semana, queríamos muito jogar, complicou um bocado o planeamento, mas vamos fazer os mesmos jogos que os adversários".

Conversa em Famalicão com o presidente: "Não sabíamos se o jogo ia atrasar, se amanhã (domingo) podíamos jogar. Nós queriamos jogar, estávamos num bom momento, queríamos jogar, ganhar e eu precisava de saber se iria haver jogo ou não porque os meus jogadores estavam a falar com outras pessoas, já havia jogadores a falar uns com os outros e o que eu queria era juntar os meus jogadores se houvesse jogo. Teria de ser decidido e foi decidido nas reuniões. Não estive lá, mas nós queríamos jogar, fosse de manhã, à tarde, no dia a seguir, porque não temos calendário e porque estamos num bom momento. O clube irá dizer qualquer coisa sobre isso (policiamento). O importante é que nós queríamos e éramos os principais interessados em que houvesse jogo".

Acompanhe o relato no site ou na app
Acompanhe o relato no site ou na appFlashscore

Dificuldades do calendário: "O meu foco é passar em frente. Não houve jogo, teremos de fazer o jogo com o Famalicão, não sei quando, espero que seja bem mais para a frente porque é sinal que estamos nas competições todas. É normal que as pessoas pensem nisso porque foi o único jogo, numa zona onde houve muitos jogos, mas eu não penso assim. Se calhar fomos o primeiro jogo, um jogo com visibilidade. Acho bem que os polícias lutem pelos seus direitos e têm, se calhar, todas as razões para isso. As pessoas olharam para isso e viram que foi o único jogo que não existiu, quer no sábado, quer no domingo. Eu não penso nada disso. Foi o primeiro jogo e todos se preparam melhor para os jogos a seguir. Toda a gente, Famalicão, Sporting e Liga, quiseram jogar. Não será um problema para nós".

Continuidade: "Não vou dizer mais nada sobre o assunto da minha saída ou não. Sou treinador do Sporting e sou muito feliz aqui".

Desfrutar do futebol: "Consigo desfrutar e desligar. Este ano está mais difícil. Queremos muito ganhar e é mais difícil desligar. É difícil ter uma hora em que não pense em futebol, mas consigo manter-me saudável porque desligo do futebol, não leio o que vocês (jornalistas) escrevem. Se ler, vou ligar, vou ficar zangado, vou ficar contente, pensar que sou melhor ou pior do que sou e tento abstair-me do futebol para lidar com o dia-a-dia. Eu consigo desligar porque tento sair daqui para ter momentos com a família e com os amigos, mesmo sendo treinador de futebol e treinador de futebol de um grande".

Continuidade de Gyokeres: "Vejo. Tem contrato de cinco anos. Falei com o Viana e não há reunião nenhuma para renovar com um jogador que está no primeiro ano de contrato e tem cinco anos de contrato. Não estamos a falar com os agentes do Viktor".

Morita está de volta após ida à Taça Asiática
Morita está de volta após ida à Taça AsiáticaSporting CP

Morita: "O Morita chegou bem. Os jogos foram menos intensos do que é normal, teve jogos, jogou 90 minutos no último jogo e está preparado para jogar. Vai ser convocado, veremos se joga".

Calendário: "Nós temos de ganhar os jogos todos. A ideia é sempre essa. Depende da forma como olhamos para esses problemas e para a vida. Na minha cabeça temos menos dois pontos do que o primeiro, quatro a mais do que o terceiro e nove do que o quarto. Este jogo, para mim, é como se não existisse. Queremos ganhar o campeonato e temos dois pontos de atraso. Na minha cabeça, torna-se uma vantagem porque queremos ir atrás do primeiro, mesmo com um jogo de atraso que na minha cabeça não existe".

Pausa: "Vejo o copo meio vazio. Queríamos jogar, fizemos dois dias de cargas baixas para preparar o jogo, mas pelo momento e pelo planeamento acho que eles precisavam de ter jogado no sábado. Não jogaram, jogamos agora e no domingo. Não precisávamos do descanso, não entrámos na sequência louca de jogos, vamos entrar agora, aí precisávamos do jogo, mas se tivermos de aumentar a intensidade para voltar ao mesmo ritmo não há problema".

St. Juste: "A previsão é que, dentro de dias, volte a treinar com a equipa. Penso que o regresso está para breve".

Diomande: "Assim que ele fica na bancada ou no banco falamos logo com ele. É opção e há que respeitar as opções dos treinadores. É uma preocupação grande. São muitos dias sem cargas fortes, não está a jogar e vai ter de entrar no ritmo de jogar três em três dias. Acho que ele não vai ter problemas em termos de lesões, mas vai sentir o ritmo e vamos ter de fazer uma gestão. Obviamente que estamos preocupados, mas estava mais preocupado se fosse o Morita. O Diomande está sempre pronto para jogar, mas acho que vai sofrer em termos de concentração".

União de Leiria: "Joga num sistema parecido com o nosso. Gosto muito do treinador, tem ideias muito interessantes. O Jair, se calhar, é o jogador mais influente. Os três centrais são muito bons na bola parada e isso é muito importante. Temos de meter um ritmo alto para fazer o Leiria sofrer. Mostrámos tudo o que eles fazem à nossa equipa, tenho uma grande vantagem em relação ao treinador do Leiria porque os nossos jogadores são melhores. Assim que começar o jogo, temos de meter uma velocidade acima para ganhar o jogo. A responsabilidade é toda nossa e vamos jogar no máximo para vencer o jogo porque queremos muito estar nas meias-finais e ganhar a Taça de Portugal".