Recorde as incidências da partida

Treze dias depois do último jogo do FC Porto, Francesco Farioli aproveitou o encontro com o Sintrense para gerir o plantel, dando descanso a algumas peças e oportunidades a outras, nomeadamente na linha defensiva, como foi o caso de Prpić e Martim Fernandes.
Míssil de Borja Sainz
Os primeiros 45 minutos tiveram pouca história: FC Porto, FC Porto e… FC Porto. Foi assim uma primeira parte totalmente dominada pelo emblema azul e branco, sem que o Sintrense, equipa que milita três divisões abaixo, conseguisse criar qualquer tipo de perigo junto da baliza de Cláudio Ramos.
Acima de tudo, os dragões mostraram respeito máximo pelo jogo, com uma postura muito responsável numa partida que, pela diferença de valores, poderia convidar ao desleixo. Não aconteceu.
Logo aos 14 minutos, Gabri Veiga esteve perto de marcar um golo olímpico, negado pelo atento guarda-redes Rodrigo Santos. E seria precisamente na sequência de uma bola parada - uma das especialidades da máquina de Farioli - que o FC Porto chegaria à vantagem. Borja Sainz aproveitou o espaço para desferir um remate indefensável, fazendo justiça ao domínio portista e ao volume ofensivo apresentado.
Do lado contrário, muito pouco.
Sufoco azul e branco
A segunda parte trouxe pouco de novo. Tirando as alterações feitas logo no recomeço por Farioli, o ritmo manteve-se idêntico: o FC Porto a empurrar o Sintrense para o seu meio-campo e a somar ataque atrás de ataque, remate atrás de remate. E a persistência vence a resistência e depois de tanta insistência, o segundo golo acabaria mesmo por surgir.
Muito elogiado na conferência de antevisão, Deniz Gül, que entrou ao intervalo para o lugar de Samu, aproveitou uma defesa incompleta de Rodrigo Santos, após remate de Alan Varela, para fazer o 2-0, aos 70 minutos.
Embalados pelo segundo golo, os azuis não tiraram o pé do acelerador e Rodrigo Mora colocou a cereja no topo do bolo com um remate sensacional, digno de um predestinado.
Tudo isto pouco depois de Luuk de Jong ter regressado à competição, três meses após a lesão que o afastou dos relvados. Há muitos motivos para sorrir no Dragão.
Melhor em campo Flashscore: Gabri Veiga (FC Porto)
