Recorde aqui as incidências do encontro
Farioli já tinha admitido alguma gestão para este encontro, que se verificou com as entradas de Martim Fernandes, Prpic, Pablo Rosario, Gabri Veiga, William Gomes e Deniz Gul, ao passo que Diogo Costa continuou dono e senhor da baliza. Por seu lado, Hugo Oliveira também aproveitou para rodar seis peças, lançando Zlobin entre os postes, Gustavo Garcia, Rafa Soares e Ba na defesa e Joujou e Elisor no ataque, mantendo confiança no miolo.
Ouro dinamarquês
Os dragões saíram a jogar no pontapé de saída, tentando segurar a posse perante um rival que se mostrou mais agressivo do que no jogo para o campeonato. William Gomes tentou agitar as águas com um remate à figura aos sete minutos e acabaria por marcar o golo na sequência: Zlobin passou para Mathias de Amorim que se atrapalhou com a pressão de Froholdt e deixou o esférico para o brasileiro inaugurar o marcador.
Longe de se abater, o Famalicão respondeu com tremenda eficácia. Na primeira vez que chegou à área adversária, através de um pontapé de canto, a turma de Hugo Oliveira empatou a partida com Justin de Haas a aparecer sozinho na pequena área para dar seguimento ao bom cruzamento de Gil Dias. O golo parece ter atarantado o FC Porto, que não conseguiu reagir.
Os forasteiros foram crescendo aos poucos, alicerçados num bloco defensivo compacto e em posses longas. Numa delas, Simon Elisor apareceu numa excelente posição dentro de área, mas atirou frouxo para as mãos de Diogo Costa, desperdiçando uma boa oportunidade. Os adeptos não estavam felizes e faziam-se ouvir. Mas, novamente, uma recuperação de Froholdt voltou a fazer a diferença. O dinamarquês roubou a bola e deu-a a Gabri Veiga que combinou com Gul antes de rematar para Zlobin defender para a frente, com Froholdt a chegar primeiro e a fuzilar as redes, aos 38'. Uma bela maneira de assinalar o dia em que foi coroado como melhor jogador dinamarquês do ano.
Ainda antes do intervalo, houve tempo para polémica. António Nobre assinalou uma falta sobre Pepê, os portistas pediram penálti e, apesar das imagens confirmarem que o lance é dentro da área, o árbitro manteve a decisão e expulsou Lucho González do banco de suplentes por protestos. Ainda assim, na cobrança, valeu uma excelente defesa de Zlobin para travar o remate traiçoeiro de Gabri Veiga.
Tranquilidade veio do banco
Sem alterações para o segundo tempo, o FC Porto manteve a toada e não permitiu a mesma liberdade ao Famalicão. Já com Samu e Rodrigo Mora em campo - por Gabri Veiga e Deniz Gul -, Bednarek apareceu em boa posição, mas falhou completamente a finalização após um livre estudado. A dor de cabeça para Farioli foi a lesão de Francisco Moura, que teve ser substituído, enquanto Hugo Oliveira tentou injetar algum dinamismo a partir do banco.
Rodrigo Mora agitou a varinha de mágico com um passe de trivela para Borja Sainz, valendo o pronto-socorro de Ibrahima Ba a evitar males maiores. O mesmo aconteceu na outra área quando Gustavo Sá roubou o esférico a Pepê em plena área, com Bednarek a aparecer para bloquear e aliviar o lance. Aos 80', os dragões colocaram uma pedra sobre o assunto, quando Samu apareceu ao segundo poste para empurrar de cabeça após um pontapé de canto.
Depois de ameaçar, Rodrigo Mora voltou a fazer das suas com um excelente cruzamento para Samu cabecear à queima-roupa, Zlobin ainda defendeu, mas Pepê aproveitou a recarga para carimbar o passaporte azul e branco a caminho dos quartos de final, onde há Clássico com o Benfica.
Melhor em campo Flashscore: Victor Froholdt (FC Porto).
