Preparação para a final: "A semana de trabalho correu muito bem. Vai ser um jogo à imagem dos outros três. Preparámos o jogo da melhor maneira para vencer o adversário. Sabemos que se trata de uma final, sabemos que não é este título que salva a época, mas é um título muito importante para nós, porque não é fácil ganhar. Damos muito importância a este título, tendo consciência do que foi a época desportiva".
O que falhou nos últimos jogos com o Sporting? "A diferença, e já falei disso na semana passada, é que o Sporting está a viver um bom momento da sua vida e esse momento vem de quatro ou cinco anos de trabalho. A base está lá. Acredito que esses anos de trabalho ainda lhes deram essa vantagem. Digo ainda porque acredito muito no nosso trabalho nos últimos nove meses e naquilo que posso vir a fazer no futuro. O que me deixa confiante no resultado é o que o nosso capitão esteve a dizer. A forma como preparámos o jogo, a forma como a equipa se mentaliza... Queremos oferecer mais um título aos nossos adeptos, à estrutura do futebol e à nossa equipa. Os nossos jogadores merecem porque trabalham muito durante a época. Foram nove meses fantásticos e não me canso de dizer que tenho muito orgulho em trabalhar com eles. Seria muito bom terminar com a conquista da Taça de Portugal".
Titularidade na baliza: "Não vou mudar a minha opinião sobre aquilo que será a competição do Samu (Soares), por isso amanhã será titular."
Lesionados: "Sobre o Fredrik (Aursnes) e os restantes lesionados, ainda temos amanhã para avaliar."
Conquista da Taça da Liga e final da Taça é uma má época? "Eu sei muito a exigência deste clube. Nos últimos 15 anos qual foi o treinador com mais sucesso em Portugal? Jorge Jesus. Seis anos de Benfica, três títulos. Se olharmos para os últimos seis anos, quem é que temos com grande sucesso? O Ruben e o Sérgio. E isso vai ao encontro do tempo e estabilidade. Lanço o desafio à sala: acha que alguns deles sobreviveria ao seu pior registo no Benfica? A resposta está na história do nosso clube nos últimos 50 anos. Independentemente daquilo que possa achar, nós entendemos a importância do campeonato para o Benfica e a exigência do nosso clube. Amanhã temos um troféu muito importante que não vencemos há muito tempo e estamos determinados em oferecer essa conquista aos nossos adeptos".
Palavras de Rui Costa: "Sobre o balanço falamos amanhã. O mais importante é olhar para o trabalho que for feito. Amanhã faremos o balanço sobre a época. O mais importante é sentir a equipa determinada e com ambiente positivo. Todos temos a experiência de jogar finais e estamos confiantes. Oferecer este título aos adeptos e depois a todos nós, pelo trabalho que temos vindo a fazer".
Sente-se na mesma situação que Roger Schmidt? "Sei muito bem o que se passou o ano passado, como nos últimos anos. Ouvi com agrado as palavras do presidente a seguir ao jogo com o SC Braga, com a serenidade necessária para o momento e reforço o que disse. Jamais vou conseguir retribuir tudo aquilo que o Benfica já me deu e que no meu regresso vim para ser solução e não problema. O mais importante é o jogo de amanhã. Temos uma final para disputar. Sentimos que poderemos vencer".
O que pode o Benfica fazer de diferente diante do Sporting? "A nota dominante nos últimos jogos tem sido o equilíbrio. Tivemos sempre bons momentos no jogo e várias oportunidades para marcar mais do que um golo. Olhar para o que fizemos e temos de continuar a fazer. Neste momento, não acredito que haja muitos segredos entre uma equipa e outra. O mais importante é sentirmos onde podemos fazer a diferença. Sinto que preparámos bem o jogo em todos os pormenores. Há um troféu pela frente para conquistar".
Benfica está mais pressionado que o Sporting? "Eu até lhe ia sugerir outra pergunta, até porque a sua pergunta é tão óbvia... Já lhe dei três ou quatro exemplos em termos da nossa exibição em comparação com outros clubes. Claro que sim. A nossa exigência é sempre máxima, independentemente do momento."
A questão do calor e o tempo útil de jogo: "Fizemos questão de trabalhar a semana toda à hora do jogo, para adaptar ao calor, à posição do sol, ao vento... No Jamor sente-se mais o vento. As rotinas normais dos jogadores: acordar, pequeno almoço... Tentámos preparar o jogo da melhor maneira também nesses pequenos pormenores".
Apelo ao fair-play: "Já agora, quero reforçar o espírito de fair-play. É a primeira vez que vou ao Jamor ver uma final da Taça de Portugal e queremos que seja um jogo correto, um dia de família e de festa e fica também aqui a minha promessa para os nossos adeptos de que tudo faremos para conquistar a Taça de Portugal."