Recorde aqui as incidências do encontro
Hugo Oliveira (treinador do Famalicão): "
Análise: "Os números do resultado não são reais em relação ao que aconteceu dentro do campo. O FC Porto ganhou a possibilidade de jogar na Taça de Portugal, era algo que queríamos, sonhamos muito, queremos crescer enquanto clube, equipa e individualmente. Nesse sentido, os jogadores têm que jogar sem traírem os princípios da equipa, competimos dessa forma perante um adversário forte, acima de tudo pela sua agressividade, com e sem bola. Pôde ser muito agressivo e tirou proveito disso mesmo nos momentos capitais, rematamos tantas vezes como eles, ligamos o jogo muitas vezes de forma corajosa e personalizada. Mas temos que tirar proveito disso mesmo e definir melhor para saírmos destes jogos com resultados. O clube quer crescer, o treinador quer disputar finais e lutar por coisas, é esse o nosso caminho".
Protestos no primeiro golo: "Estou muito longe, não consigo ver. Não consigo ver se a bola sai ou não antes do canto (que dá terceiro golo), não é por aí... Mais importante que isso tudo é não trair-nos a nós próprios e tirarmos proveito disso. Não deixa de ser verdade que o FC Porto é uma equipa agressiva e poderosa e foi um justo vencedor. Queremos lutar constantemente por ganhar, seja onde for, e pelo caminho vivemos à nossa maneira".
Alterações no onze: "Temos muitos titulares, temos vindo a provar isso no campeonato e na Taça, a minha confiança nos jovens jogadores é muito grande. Acreditamos no que podem fazer hoje e ainda mais no futuro deles, por isso somos fieis à nossa ideia. Mudamos jogadores porque este adversário está habituado a jogar constantemente. Nós jogamos no domingo com o Estoril, hoje com o FC Porto e, na segunda-feira, na Luz com o Benfica e no sábado com o Estrela da Amadora. As equipas grandes querem é jogar, nós treinadores também queremos viver isso e o clube também quer crescer. Para crescer, é preciso disputar estes jogos com personalidade, foi isso que tivemos hoje. A definição e poder que fez a diferença iremos ter certamente no futuro".
Jogo com o Benfica: "Somos um grupo de trabalho com um treinador que gosta de aprender e ser melhor amanhã do que é hoje. Temos de crescer nesse sentido, estas experiências permite-nos aprender, não com o erro, mas com a correção. Amanhã vamos trabalhar a partir das 07:00 para olhar para o próximo adversário e, acima de tudo, para nós. Fomos uma equipa à nossa imagem, temos de tirar mais proveito disso. Fomos apertados pelo adversário, que tirou proveito disso. Temos de aprender quando podemos ou não fazer determinadas coisas e melhorar na definição. Estes rapazes têm muito talento e futuro pela frente, tenho orgulho por treiná-los".
Gustavo Sá (jogador do Famalicão):
Análise: "Sabíamos que ia ser complicado. É um estádio sempre difícil, sinto que fomos melhores na primeira parte, o próprio estádio sentiu isso. Impusemos o nosso jogo após o golo sofrido, empatámos de bola parada e estivemos melhor, podíamos ter feito outro golo, depois sofremos com um erro nosso. A partir do intervalo continuámos a tentar ir para cima, mas o FC Porto marcou de bola parada e fechou o jogo. Tentámos até ao fim, faz parte do nosso ADN, foi uma derrota demasiado pesada para o que se passou e ficamos tristes por termos sido eliminados".
Sorriso (jogador do Famalicão):
Análise: "Foi um jogo muito bom da nossa equipa, contra uma equipa bastante qualificada, como é o FC Porto. Começámos bem, mas contra essas equipas grandes não podemos errar. O erro custa muito caro. Quando um erra, todos erram. Agora, há que amenizar esses erros e considerar que na segunda-feira (contra o Benfica) mos um jogo muito importante para nós".
Entrar a partir do banco: "A nossa equipa tem qualidade. Quando sai um, entra outro e mantém-se o mesmo nível. Mostrámos o que é Famalicão. Hoje lutámos até ao fim pelo resultado, que não veio. Foi até um pouco injusto".
