Siga aqui as principais incidências da partida
Calendário apertado: “São finais, por isso não tem havido mudança de chip. Nenhum jogo nos pode permitir uma mudança de chip. Com o Nápoles estávamos fora se não ganhássemos, não ganhar ao Moreirense era um golpe importante, perder em Faro é estar fora da Taça. Adversários diferentes, treinadores diferentes, mas o chip é o mesmo. Isso pode ajudar, porque muitas das vezes depois de um grande jogo, com o com o Nápoles, pode haver relaxamento e a equipa não responder da melhor maneira, depois do Moreirense a mesma coisa, mas sabemos que é difícil, a nossa equipa B esteve lá a ganhar confortavelmente e acabou perder. Não são uma equipa que procura a estética do jogo, procura as armas que tem. É um jogo difícil, que temos de jogar a sério”.
Mudanças: “Vou mudar alguma coisa, muito pouco. Mas porque cada vez mais confio em toda a gente. Não é porque alguém precisa de descansar, em dificuldade só o Leandro Barreiro e nem está convocado. Alguma mudança que possa fazer não é por fadiga ou acumulação, mas pela confiança em gente que tem tido menos oportunidades comigo e eu começo a conhecer mais. Os nossos treinos parecem jogos isso dá-me grande satisfação”.
Sistema: “Essa coisa de sistema é um bocadinho complicado de analisar nessa perspetiva de um único. Constrói-se de diferente modo, pressiona-se de diferente maneira. A mudança de alguns jogadores implica modificar algumas coisas. Por exemplo, uma coisa é jogar com o Aursnes na ala direita ou esquerda, outra coisa é jogar com o Schjelderup que é um ala que tem ações a partir do exterior. É isso que nos faz modificar alguma coisa. O Farense também é importante neste contexto, analisámos bem o perfil da equipa, temos de nos adaptar porque há coisas que é impossível de contrariar se não nos adaptarmos”.
Atitude: “Acho que o jogo com o Atlético CP marcou uma viragem na nossa equipa, cada vez mais nos identificamos, nos conhecemos. Perdoo o erro do Samuel Dahl contra o Leverkusen, o erro do Tomás Araújo com o Casa Pia, perdoo com o coração. Mas o que nunca aceitarei são reduções nos níveis de concentração. Depois de tantos anos nunca consegui ultrapassar. Depois o facto de termos tido dificuldades em Chaves, com o Atlético CP, sabemos que vamos ter dificuldades com o Farense. Campo pequeno, condições que não são as melhores, equipa extremamente física, que joga muito direto. Não se preocupa muito com princípios de jogo. Temos de ser capazes de responder. Tem sido uma trajetória sem jogos consecutivos sem jogar na Luz, temos de continuar.”

Jogos psicológicos: “Acho que aquilo que me tornou conhecido foram os títulos e não o dizer umas bacoradas de vez em quando. Falar convosco é um modo de chegar aos meus jogadores, mas normalmente depois ou antes de falar convosco, já falei com eles ou vou falar com eles. No caso do Atlético CP, o que vos disse a vocês foi o que disse aos jogadores no intervalo. Não houve mudança. Cada jogo é um jogo e no futebol as coisas mudam muito rapidamente. Estados de graça acabam e os estados de grande dificuldade também. Tudo tem um fim. Vivemos um bom momento e temos de ter capacidade e força mental de querer sempre mais”.
Onze frente ao Farense: "O Leandro Barreiro está fora amanhã e na segunda vamos ver como chega. Aproveito para desejar boa recuperação ao Vasco Sousa, é um ótimo jogador e parece um ótimo miúdo. Amanhã o que não estiver em campo vai estar no banco. Não é que vamos facilitar, o que vamos mudar, como disse, é dar a oportunidade a jogadores que merecem jogar e que não têm jogado muito. Sendo objetivo, o Otamendi vai jogar. Há um par de jogadores que não vão jogar, vão estar no banco e isso dá uma certa segurança. Com o Atlético CP tive de fazer quatro mudanças ao mesmo tempo, amanhã espero que não. Queremos ganhar a eliminatória. É mais uma viagem, só nos toca jogar fora de casa."
Palavras de Varandas: “Não sinto nada, nem comento nada. Li que o presidente do Sporting se vai recandidatar no próximo ano, mas aproveito para dar os parabéns pelo trabalho fantástico que tem feito desde que assumiu o Sporting”.
Benfica atual: “Em termos de coesão de equipa, sim. Em termos de equipa compacta defensivamente que parte de uma posição de base para depois pressionar, estamos a fazer muito bem. Nos primeiros 15 minutos em Moreira não fomos dominantes, mas 0 remates à nossa baliza. A equipa se não está por cima está por baixo. Depois ter gente rápida e ágil, que procura profundidade, dá-me outra dimensão ao jogo que gostaria de ter. A equipa evoluiu muito bem neste sentido. O Aursnes e o Sudakov têm sabido construir muito bem e a equipa vai crescendo. Da mesma maneira que quando tivemos o par de resultados negativos não houve pânico, da mesma maneria que tivemos bons resultados estamos calmos”.

Manu Silva: “Joga, o Enzo vai sentar-se ao meu lado. São jogadores com perfil parecido. Posicionalmente jogam nas mesmas zonas, são jogadores que interpretam muito bem o jogo na fase defensiva e ofensiva. Não são explosivos, rápidos, mas têm leitura de jogo e ocupação de espaço muito boa, fortes na bola parada. Enquanto não havia Manu estávamos um bocadinho apertados, mas com ele a crescer e a começar a aparecer voltamos à máxima dos dois jogadores por posição”.
Estreia de jovens: “Daniel Banjaqui é o único convocado para além daqueles que vieram de baixo, mas que já jogaram. O José Neto e o Freitas jogam hoje pela equipa B, quero tê-los comigo, mas quero que joguem. Tiveram dois jogos no banco com a primeira equipa e precisam de jogar. Hoje têm um jogo de Liga Portugal, o Marítimo é uma equipa grande. É importante para o desenvolvimento. O Rafal Obrador regressa aos convocados”.
Manu Silva: “Joga, o Enzo vai sentar-se ao meu lado. São jogadores com perfil parecido. Posicionalmente jogam nas mesmas zonas, são jogadores que interpretam muito bem o jogo na fase defensiva e ofensiva. Não são explosivos, rápidos, mas têm leitura de jogo e ocupação de espaço muito boa, fortes na bola parada. Enquanto não havia Manu estávamos um bocadinho apertados, mas com ele a crescer e a começar a aparecer voltamos à máxima dos dois jogadores por posição”.
Estreia de jovens: “Daniel Banjaqui é o único convocado para além daqueles que vieram de baixo, mas que já jogaram. O José Neto e o Freitas jogam hoje pela equipa B, quero tê-los comigo, mas quero que joguem. Tiveram dois jogos no banco com a primeira equipa e precisam de jogar. Hoje têm um jogo de Liga Portugal, o Marítimo é uma equipa grande. É importante para o desenvolvimento. O Rafal Obrador regressa aos convocados”.
Pavlidis: “Não faço rankings, sempre me recusei a fazer. Já me perguntaram a equipa ideal. Recuso porque tenho um respeito tremendo por quem me deu tanto a ganhar. Quem foi o melhor guarda-redes? Vítor Baía, Petr Cech, Júlio César, Courtois, Hugo Lloris. Imagina isto a lateral-direito, central, atacante. O Pavlidis é um ótimo jogador, que eu gosto muito. Há atacantes que são muito bons porque marcam golos, mas quando não marca o contributo é zero. O Pavlidis nunca é zero. Na fase defensiva trabalha muito, na fase ofensiva podia ser um médio ofensivo porque tem qualidade a construir. Estou muito contente. Gosto do crescimento que o Ivanovic está a crescer, da força psicológica de resistir a dois ou três meses sem jogar e com rendimento baixo, mas vamos andando”
