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Mourinho revela conversa ao intervalo: "Disse que estávamos a brincar com o jogo"

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Mourinho, treinador do Benfica
Mourinho, treinador do BenficaANTONIO COTRIM/LUSA

José Mourinho, treinador do Benfica, analisou o triunfo (0-2) em Chaves que garantiu o apuramento dos encarnados para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal. Leia as declarações à Sport TV abaixo.

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Dificuldades: "Marcámos cedo, normalmente o mais difícil é isso, mas o que me desagradou foi que, durante a primeira parte, tivemos bola sem intenção de agredir o adversário e acabar com o jogo. Demos ao Chaves alguns minutos de reação em bolas paradas, onde são fortes. Na segunda parte melhorámos significativamente, criámos alguma coisa, fomos objetivos, demos mais intensidade. Se me perguntar se estou contente, estou contente com o objetivo. Se me perguntar se estou contente com o jogo global da equipa diria que posicionalmente sim, mas a uma intensidade muito mais baixa. As seleções não são desculpa para isso. A equipa que começou o jogo treinou comigo e isso não é desculpa para mim. 

"Tenho de falar do Chaves, do Filipe, um treinador de que gosto há algum tempo, uma equipa organizada, com sistema tático difícil. Mérito aos jogadores do Chaves, que nos criaram dificuldades até ao segundo golo".

Sensação de jogo fácil: "Não gosto dessa coisa do subconsciente. Quando o jogo se torna mais fácil, temos de acabar com o jogo. Ao intervalo disse aos jogadores que estávamos a brincar com o jogo. O jogo estava ali para matar e não matámos. Melhorámos na segunda parte, jogámos com mais ritmo, encontrámos o jogo interior. Foi uma segunda parte significativamente melhor.

Poucas mexidas: "Respeito pelo Benfica e pela história, pelo Chaves e esperança que tinham em ganhar, respeito pela Taça, uma competição que queremos ganhar. Vim com a equipa mais forte. O Ríos e o Nico Otamendi seria sobre-humano fazê-los jogar. Nas seleções, às vezes vêm sobrecarregados e outras vezes vêm sem trabalho. O Lukebakio, que não jogou na seleção, estava sem gasolina nas pernas".

Saída de João Rego ao intervalo: "Tem a ver com o amarelo. Era um jogo sem problemas, mas num jogador jovem há receio que possa ser mais emocional em algum duelo. O Filipe tirou um central experiente porque tinha amarelo. Também quis meter o Schjelderup para dar mais um contra um e desequilibrar pelo flanco esquerdo. Não gosto de elogiar jogadores do ponto de vista individual, mas o jogador que melhor interpretou o que treinámos foi o Dahl".

Newcastle: "É uma equipa muito difícil, muito física, com intensidade no meio-campo. Nós não somos uma equipa muito intensa, eles têm Tonali, Bruno Guimarães e Joelinton. St. James Park não é Stamford Bridge, que é um sítio simpático para se jogar. St. James Park joga".

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