Expulsão: “Ficar sem a equipa nestes momentos finais foi doloroso. É o espelho do que se tem passado ao longo dos anos. Eu tenho errado, mas hoje sinceramente não era merecida a expulsão, acabo por pagar a fatura. Tenho que melhorar e colocar um bocado mais bloco de gelo na área técnica, vou tentar. Sinceramente, o fair-play dentro e fora de campo, vivido de forma apaixonada e expulsar não faz muito sentido”.

Futuro: “Eu quis dar a entender às pessoas que a situação está bem definida, mas nos próximos dias vão ver. Já tomei a minha decisão”.

Conversa com Villas-Boas: “Não se trata de convencer, é olhar juntos para o que é o futuro do FC Porto. Temos de unir e não dividir, este ano sentiu-se muito essa divisão e não foi fácil gerir isso. Eu tomei decisões muito duras com o grupo de trabalho e uma palava para o Jorge Sánchez, Iván Jaime, André Franco e Toni Martínez. Foi a primeira vez eu fiz na minha carreira, mas tinha de ser porque eu vejo a equipa em primeiro lugar e tínhamos de dar um sinal forte. Tiveram o máximo respeito por mim e o FC Porto e são decisões que tive de tomar”.

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Análise ao jogo: " Foi um jogo típico de final, muito competitivo, com o Sporting, mesmo em inferioridade, a dar boa réplica.

O jogo até se tornou mais dificil para nós com a expulsão de St. Juste, com o baixar das linhas, tivemos menos espaço do que teríamos ser eles jogassem com 11. Acho que nos faltou algum discernimento, mas criámos mais oportunidades. O Sporting criou problemas nas bolas paradas, mas foi uma vitória muito justa".

Família: "Dediquei a Taça à minha família, são muitas horas no FC Porto e, normalmente, quem paga é a familia, queriam um pai mais presente, e não queriam ouvir opiniões que fogem da verdade".

Balanço: "Esta foi a época mais dificil destes sete anos, é demonstrativo pelo que não fizemos no campeonato, acho que em certos momentos da época houve alguma imaturidade".

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Taremi: "O Taremi enervou-me muito ao longo da época, principalmente nos treinos, tem uma forma de trabalhar muito relaxada, quando soube da ida dele para a Itália, havia opiniões que não eram as melhores, mas eu sempre acreditei nele. Seria errado não aproveitar a qualidade do Taremi, só porque ele vai embora.

Feitio: "Não tenho mau feitio, sou é muito competitivo, muito exigente comigo próprio, gosto de melhorar a cada dia."

Possível saída: "Cheguei ao FC Porto num período em que o clube esteve quatro anos sem ganhar, sinto-me orgulhoso destes sete anos".