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Taça de Portugal: As declarações dos treinadores após O Elvas-Tirsense (0-2)

Os treinadores do O Elvas, Pedro Hipólito e do Tirsense, Emanuel Simões
Os treinadores do O Elvas, Pedro Hipólito e do Tirsense, Emanuel SimõesNUNO VEIGA/LUSA
Declarações após o jogo Elvas–Tirsense (0-2), dos quartos de final da Taça de Portugal em futebol, disputado hoje no Campo Domingos Carrilho ‘Patalino’, em Elvas.

Recorde as incidêncas da partida

Pedro Hipólito (treinador do Elvas):

“Não foi a noite que queríamos. Queríamos passar, queríamos continuar a fazer história na Taça de Portugal."

"Apesar da grande Taça de Portugal, essa já ninguém pode apagar. Foi a primeira vez que o Elvas chegou aos quartos de final."

"Ainda assim, queríamos mais e queríamos dar essa vitória aos nossos adeptos, que muito fizeram durante o jogo para nos empurrar para a vitória."

"O Tirsense tem vindo em crescendo, não há surpresa nenhuma."

"É uma equipa intensa, agressiva, que tem excelentes valores individuais e no último jogo mostrou isto mesmo, quando ganhou por 3-0 em casa (ao Pevidém, para a Serie A do Campeonato de Portugal)."

"Não foi o nosso dia, as coisas não saíram. Muita bola perdida, com demasiada facilidade, mas isso não pode apagar o que os rapazes têm feito."

"Viu-se em muitos momentos da primeira parte muita precipitação, muita intranquilidade na forma como tocávamos na bola, porque recuperávamos a bola e perdíamo-la de imediato."

"Com isso, parecendo que não, perdemos a organização. Não é possível uma equipa aguentar tanta perda de bola."

"O facto de não termos entrado bem nos primeiros 10 ou 15 minutos intranquilizou-nos ainda mais, mas, depois, a pouco e pouco, acabámos por equilibrar, sem sermos melhores do que o Tirsense."

"E, quando estávamos à beira do intervalo, aquele golo cria problemas adicionais. Tentámos voltar ao jogo e, depois, numa segunda bola e num remate fora da área, fazem o segundo golo."

"Lutámos até ao fim. Tivemos uma ou outra situação que se fazemos o 2-1 regressaríamos ao jogo, mas não foi possível."

Emanuel Simões (treinador do Tirsense):

“Eu acho que foi um jogo muito equilibrado, em que houve momentos em que conseguimos estar por cima do jogo. Acho que entrámos muito bem no jogo, depois o Elvas reajustou e conseguiu estar melhor. Voltámos a equilibrar e acho que o jogo estava numa fase muito equilibrada perto do intervalo e aquele golo acho que fez a eliminatória cair ali naquela altura para o nosso lado."

"Acho que fez toda a diferença, porque obrigou o Elvas a reajustar-se, a jogar de uma forma diferente, passaram a jogar com a linha de três, depois passaram a jogar outra vez com a linha de quatro."

"Acho que essas alterações criam sempre estabilidade nas equipas e nós virámos a eliminatória a nosso favor."

"Conseguimos fazer aquilo que queríamos fazer, que era aproveitar o espaço que eles iam dar nas costas, e tivemos que sofrer um bocadinho."

"Fomos muito competentes em todos os aspetos do jogo, uma primeira parte para mim extraordinária, uma segunda parte onde tivemos um bocadinho de sofrimento, mas o futebol é isto mesmo e num jogo eliminar temos que saber que por vezes temos que sofrer."

"É um resultado justo, se calhar a diferença podia ser de um golo, ainda era mais justa, mas eu acho que a passagem é mais do que justa por parte do Tirsense."

"Eu tinha dito aos meus jogadores, com toda a humildade, até esta eliminatória, o Elvas era a equipa sensação da taça, porque tinha eliminado uma equipa da Liga 3, uma equipa da Liga 2 e uma equipa da Liga."

"Tínhamos que lhe dar o mérito de ser a equipa sensação desta Taça, porque eram de uma forma merecida, mas eu disse que nós podíamos tirar esse título ao Elvas e passarmos a ser nós a sensação da Taça ao passarmos esta eliminatória. E foi isso que nós fizemos com muita competência."

"O nosso trabalho está feito, agora é desfrutar. É mostrar que temos qualidade, é aprender, é estar num palco em que muitos destes jogadores provavelmente nunca mais vão voltar a estar."

"Por isso, só temos que desfrutar. A história está feita a partir de agora, é desfrutar e nada mais."

Leia a crónica do Flashscore