Carlos Vicens (treinador do SC Braga):
“Estamos contentes pelo objetivo conseguido e, em termos gerais, fizemos um jogo muito bom, sobretudo com dinâmicas boas com bola e um dinamismo posicional que gerou muitas dificuldades ao rival.
Tivemos muitas chegadas perto da baliza adversária, mas falta-nos converter isso em mais ocasiões claras de golo, temos que continuar a melhorar nisso, isto num jogo em que fizemos quatro golos.
A mensagem foi de que queríamos entrar para ganhar o jogo e os jogadores foram ambiciosos desde o minuto um. Depois, houve duas ações pontuais muito seguidas que deixaram o jogo em 3-2, que podia gerar alguma ansiedade. Mas, aí, a equipa teve personalidade para continuar a atacar e gerar ocasiões, que, novamente, nos custou a traduzir em golo e teve que ser de bola parada que chegou o quarto golo, que nos deu a tranquilidade”.
Tiago Margarido (treinador do Nacional):
“Foi um jogo com duas partes distintas. Claramente o SC Braga foi superior na primeira e o Nacional superior na segunda.
Não entrámos com a atitude certa, chegávamos tarde aos duelos e isso traduziu-se na desvantagem ao intervalo, mas penso que o terceiro golo já surge de forma injusta e contracorrente.
Ajustámos ao intervalo e passámos a construir a quatro, o desencaixe tático foi importante e a atitude também foi completamente diferente. Chegámos ao 3-2 de forma justa e temos a oportunidade do Paulinho Bóia para conseguir fazer o 3-3, mas o guarda-redes fez uma grande defesa. O jogo esteve aberto até ao fim, acaba por ser justa a vitória do Braga.
O que disse ao intervalo? Que era importante desencaixarmos a nível tático a nossa construção e o nosso jogo posicional ofensivo também tinham que mudar, e falámos também na questão da atitude. Alertei para a necessidade de os jogadores terem brio nas cores e no símbolo que estamos a representar, e eles deram uma boa resposta quanto a isso".
