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O Estádio Municipal de Bragança encheu-se para o primeiro duelo de sempre entre as duas equipas. Carlos Vicens apostou num misto de titulares e novidades, de destacar Tiago Sá na baliza - primeiro jogo desde outubro de 2023 -, os jovens Nuno Matos e Sandro Vidigal, os grandes reforços Dorgeles, Pau Victor e o internacional austríaco Florian Grillitsch.
Os arsenalistas dominaram a posse de bola ao longo da primeira parte, com uma circulação lenta e sem ideias. A irreverência de Sandro Vidigal agitou os primeiros minutos, provocando uma boa defesa de João Júnior. Por seu lado, os brigantinos demonstraram-se aguerridos e com alto índice de agressividade, sempre atentos à possibilidade de contra-ataque.
Até ao intervalo, destaque ainda para uma perdida de Pau Victor, de cabeça, e um grande lance de Dorgeles, que ficou a centímetros de inaugurar o marcador num belo remate em arco. O nulo manteve-se ao intervalo, mas exigia-se mais da turma de Carlos Vicens que só desequilibrou em lances individuais.
Na segunda parte, o técnico espanhol viu-se obrigado a ir ao banco buscar as armas principais da equipa, nomedamente Leonardo Lelo e o capitão Ricardo Horta. Apesar do favoritismo, à medida que o encontro avançava, os bracarenses jogavam ainda pior. O Bragança ia crescendo, mas as sucessivas atrapalhações travavam o ímpeto no último terço. Com uma melhor tomada de decisão, poderia haver surpresa.
O SC Braga continuou a lançar as principais peças para dentro das quatro linhas e finalmente, aos 84 minutos, criou a melhor jogada de todo o encontro, numa troca de bola rápida à entrada da área, com Navarro a estender a passadeira para o remate colocado de Ricardo Horta. Já com o desaire na mente, o Bragança ainda viu Ruben Ferreira ser expulso após uma entrada forte sobre Fran Navarro.