Recorde aqui as incidências do encontro
Alexandre Santana (treinador adjunto do Casa Pia):
“Falar deste jogo é falar da eficácia do Rio Ave. Uma equipa muito eficaz, com quatro remates e três golos. E, da nossa parte, uma equipa que trabalhou muito e que não foi tão competente como tem sido até aqui no campeonato. É dar os parabéns ao Rio Ave.
Hoje é aprender a lição e levar para o trabalho diário aquilo que se passou para evoluir e para continuarmos a fazer o nosso trajeto.
O foco é virar para o campeonato e conseguirmos fazer uma segunda volta como a primeira, ou até melhor, olhando para essas melhorias que podemos fazer.
Hoje, apesar de termos feito algumas alterações, não nos parece que tenham sido essas alterações que tenham trazido o resultado que aconteceu, até porque criámos bastante. Tivemos muitas oportunidades para poder fazer um resultado diferente. O Rio Ave foi mais competente e eficiente.
(Transferência de Telasco Segovia) Até agora, de informações internas que temos, não apontam nesse sentido. Apontam para a existência de um contacto, num primeiro momento, e até agora nada existe em contrário. Amanhã teremos treino e o Telasco estará para treinar connosco e contará como outro jogador qualquer. Hoje não jogou por opção”.
Leia aqui a crónica e veja os golos
Petit (treinador do Rio Ave):
“Dedicar esta vitória a um adepto nosso que caiu na bancada e se magoou. Um abraço e que recupere o mais rapidamente possível.
Foi um jogo difícil. Entrámos bem, mas antes disso, há uma oportunidade do Casa Pia numa transição em que o Cezary Miszta acaba por fazer uma boa defesa. Fazemos dois golos de rompante e depois soubemos gerir. Sabíamos que o Casa Pia é uma equipa forte quando ganha a bola nas transições e acaba por fazer o golo numa transição.
Sabíamos que íamos ter de sofrer um bocadinho, mas tivemos momentos bons. Acabámos por, também numa transição, matar o jogo. Uma vitória que ajusta bem pelo que fizemos e agora é pensar no próximo adversário (São João de Ver), em nossa casa. Com todo o respeito, mas queremos continuar com esta mentalidade de passar a eliminatória.
(Favoritismo) Hoje em dia, as equipas de escalões inferiores também trabalham bem, têm bons treinadores e bons processos. Agora, é claro, somos uma equipa da I Liga, somos favoritos, embora o favoritismo se veja dentro do campo, com humildade e respeitando o adversário e nós próprios. Mas ainda falta algum tempo até esse jogo.
(Sonho da Taça de Portugal) Sabemos que ainda temos mais três jogos, mas pensamos jogo a jogo. Estamos mais perto e o sonho pode tornar-se realidade. Agora temos de trabalhar, sermos iguais a nós próprios e saber que temos um adversário que nos vai merecer o maior respeito pelo que tem feito na competição, mas queremos passar e depois o sonho não é proibido”.