Taça de Portugal: Treinador do Vila Meã fala em "vitória inequívoca" sobre o Leixões (2-1)

A festa do Vila Meã
A festa do Vila MeãVila Meã

Declarações após o jogo Vila Meã-Leixões (2-1, após prolongamento), da quarta eliminatória da Taça de Portugal de futebol, disputado este domingo no estádio Municipal de Vila Meã

Pedro Campos (treinador do Vila Meã):

“Sem desprimor ao Leixões, parece-me uma vitória inequívoca. Aliás, as duas equipas demonstraram personalidade, caráter, com ideias para o jogo. As duas expulsões acabaram por tirar algo ao jogo, um jogo bem jogado, mas, depois, as coisas voltaram ao que era.

Os jogadores nunca desistiram e isso é algo que nos tem vindo a caracterizar, porque o jogo também é mental e, portanto, eles foram totalmente merecedores.

(Sobre o sorteio) Como tenho vindo a dizer, venha quem vier, com total respeito por todos, será merecedor de cá estar. Teríamos um gosto maior de receber um ‘grande’, gostaríamos, porque o importante seria demonstrar o crescimento da equipa e representar o que de bom também se faz nestes campeonatos não profissionais, semiprofissionais”.

Meneses (capitão do Vila Meã):

“Só me lembro (no lance do golo) de a bola sobrar, tentar chegar e vê-la a entrar. Ainda estou arrepiado só de pensar nisso, e acho que ainda vou sonhar com isso.

Sabíamos que era um jogo difícil, porque o Leixões era uma equipa de duas divisões acima, mas também sabíamos do nosso trabalho diariamente e que, se estivéssemos concentrados, nos iríamos bater bem contra eles. Tivemos a felicidade de estar com mais um, depois as coisas ficaram equilibradas, mas nunca deixámos de acreditar, sempre unidos até ao fim.

Pelo grupo jovem, pelas finanças do clube, acho que merecíamos defrontar agora um ‘grande’”.

Fernando Valente (treinador do Leixões):

“Não era este o resultado que queríamos, tínhamos obrigação de fazer mais, mas há imponderáveis no jogo que aconteceram e não controlamos. Apesar da experiência que todos têm, acontecem coisas surreais.

Também tenho que dizer que, às vezes, não chega a raça e a atitude, pois é preciso saber fazer as coisas, e nós ainda temos lacunas muito grandes na maneira de fazer as coisas. Este é cultura que temos de mudar e perceber como temos de evoluir, para sermos mais consistentes”.

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