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Vilar de Perdizes vê receção ao FC Porto como “a página mais dourada” do clube

Esta será a primeira vez que o emblema do concelho de Montalegre, no distrito de Vila Real, irá defrontar uma equipa da Liga
Esta será a primeira vez que o emblema do concelho de Montalegre, no distrito de Vila Real, irá defrontar uma equipa da LigaFacebook/Vilar de Pardizes
O presidente do Grupo Desportivo Vilar de Perdizes revelou esta quarta-feira que receber o FC Porto na Taça de Portugal em futebol é um “orgulho especial” e uma responsabilidade, não só para história, como para as contas do clube.

O sorteio da terceira eliminatória da Taça de Portugal, realizado esta quarta-feira na Cidade do Futebol, ditou que o Vilar de Perdizes, emblema do Campeonato de Portugal em futebol, irá defender as suas cores frente ao FC Porto, em Trás-os-Montes.

À frente dos destinos do Grupo Desportivo Vilar de Perdizes há já 14 anos, Márcio Rodrigues congratula-se por ter conseguido “muitas primeiras vezes” para o seu clube, como a subida ao Campeonato de Portugal na época 2021/2022 e a manutenção neste escalão do futebol português na seguinte.

Contudo, ter em mãos a tarefa de receber o FC Porto “é um orgulho especial” que deixa o vilarense “sem palavras”.

“A responsabilidade é muita, mas é um momento para desfrutar. Num clube como o nosso, onde o presidente trata de tudo o que é secretariado, logística, vai ser um trabalho árduo, difícil, mas certamente será a página mais dourada da nossa história”, frisou o presidente do clube em declarações à agência Lusa.

Esta será a primeira vez que o emblema do concelho de Montalegre, no distrito de Vila Real, irá defrontar uma equipa da Liga portuguesa de futebol, o que “para um filho da terra, é algo que não se explica”, vincou o responsável.

“Isto é como ganhar um título, merecia ser comemorado. Só espero que as pessoas se aproximem se aproximem do clube e que desfrutem”, reiterou Márcio Rodrigues.

Ao mesmo tempo, a receção aos ‘dragões’ trará uma “importante receita” para o clube barrosão.

“Tirando a pele de adepto e de vilarense, falando como presidente, o mais importante é isso, é a receita. Além do brio pessoal que é jogar com o FC Porto, tenho de olhar para números. É aproveitar esta oportunidade para colmatar muitas falhas que há a nível económico”, vincou.

Quanto ao possível local do jogo, e afastada a hipótese de receber a ‘turma’ comandada por Sérgio Conceição na ‘casa’ emprestada do clube, no Complexo Francisco Carvalho, em Chaves, Márcio Rodrigues adiantou que ainda não iniciou contactos nesse sentido, mas só vê uma solução.

“Neste momento, por todas as razões e mais algumas, só vejo uma solução: o Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira”, casa do Desportivo de Chaves, emblema que milita no principal escalão do futebol nacional, e que nesta ronda irá jogar fora, frente ao Canelas 2010.