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Regresso à competição: "Encontro com grau de dificuldade elevado, frente a uma equipa que não perde em casa desde o final da época passada. Será sempre um jogo diferente do que tivemos na Taça da Liga, apesar de não antecipar grandes alterações do ponto de vista estrutural. O momento é outro, o contexto é outro, mas vamos com vontade de regressar às vitórias, para nos reerguermos novamente. A fase não é a melhor, há que virar a página rapidamente".
Críticas: "Têm sempre um impacto forte, deixam sempre marca. É uma agonia enquanto sentimento. Depois, no treino, as crenças estão lá, mesmo após uma derrota que nos doeu. Gosto de ser muito prático. Acredito que muito do que somos resulta de 20-30% do que nos acontece, e o resto é a forma como reagimos. O que fizemos foi identificar os problemas no jogo contra o Benfica e procurar soluções dentro das convicções que temos. Não me vou desviar um milímetro do que acredito ser melhor para a equipa".
"Os adeptos são soberanos, o grande motor, têm espaço para contestar, agora a forma como o fazem posso ou não concordar. É preciso não esquecer o perfil do plantel, a média de idades da equipa, os jogadores que temos. São miúdos em idade precoce. Estou aqui há oito anos, conheço todos os atalhos. E se alguma coisa sai por conveniência ou interesse particular, eu também percebo".

Pós-Benfica: "Em relação ao pós-Manchester e ao pós-Benfica, a diferença é que no pós-Manchester pudemos atacar com um jogo, aqui não. Tivemos 12 dias em que precisamos de perceber como devíamos ter olhado para o jogo e quais as condições em que fomos ao jogo. Por muito que queiramos, não podemos fugir à densidade de jogos. Fomos a única equipa a jogar ao terceiro dia no final de um ciclo. Não podemos escamotear isso. Competimos em condições diferentes do nosso adversário. São factos e não podemos fugir deles".
"Andamos muito em cima dos porquês e queremos agora estabilizar a equipa no tempo. Olhamos para a equipa e perguntamos: quem são as grandes referências no balneário do FC Porto? É difícil… Tudo isso requer tempo. Ser Porto e ter o Porto entranhado no corpo ou se nasce com isso, ou é por influência de terceiros. Esse é também o meu papel aqui dentro: fazer entranhar a mística e a raça do FC Porto. Ser sério, trabalhador e apaixonado. E é isso que o adepto quer ver em campo. A essência do FC Porto nunca se pode perder. Nunca".
Deniz Gül e Grujić: "Estão fora".
Onze: "É o melhor que pode ir amanhã. Zero reservas, zero gestão. Quem veio das seleções regressou em ótimas condições, com exceção para um caso. O Nico anda com um problema no pé há algum tempo e temos de fazer alguma gestão neste caso".
Iván Jaime e Vasco Sousa: "É uma questão de opção técnica, única e simplesmente".

Fran Navarro: "O Fran levantou alguma celeuma quando eu disse que valia cada cêntimo do vencimento que auferia. Não é pelo facto de não jogar que deixa de ser um grande profissional. Temos de dar valor aos que não jogam e mantêm rendimento permanente no treino. O Fran é um rosto menos visível, mas faz o Samu andar no limite. Considero-o um excelente profissional. O Fran está disponível e capaz de ir a jogo".
Marcano: "O Ivan, mesmo não jogando, é decisivo dentro do balneário. Ainda ontem comentei no fim do treino e falámos. Basta sentir a presença dele no treino para tudo ser diferente: porque lidera, porque comunica e porque agarra. Mesmo não jogando, é decisivo. É um verdadeiro capitão. Vai ser determinante até ao final do campeonato".
O que aconteceu depois do jogo contra o Benfica? "Percebo a curiosidade. Conheço todos os atalhos e não faz sentido perder o meu tempo com isso. O que sei é que o que saiu na imprensa foi empolado. Danos na viatura? Zero. A forma como querem passar a mensagem e o interesse que têm nisso é zero. Não controlo isso. Amanhã quero ir a jogo e ser FC Porto. Agora, a insatisfação dos adeptos? Podem manifestar-se".