Sabendo que haverá uma partida de regresso no Anoeta, é preciso ter calma. Não há intenção, entre outras coisas, de confiar no adversário, que foi derrotado no San Mamés na sexta-feira.
"Espero um Maiorca totalmente diferente, mais parecido com a equipa que derrotou o Girona, que é a melhor equipa em forma da Liga", afirma.
Mas a Taça do Rei traz boas recordações para a Real e que eles querem ganhar novamente. "É verdade que recentemente jogámos as meias-finais, que tivemos a sorte de ultrapassar e chegar à final, mas é como se isso não tivesse existido. Estamos felizes por estar novamente nas meias-finais, mas sabemos que o nosso adversário terá a mesma vontade e entusiasmo".
Um adversário de que Imanol fala muito bem, nomeadamente o seu treinador, o basco Aguirre. "É um prazer defrontar a sua equipa nas meias-finais. Tenho um grande respeito por ele, merece-o, é um treinador de topo, que se adaptou ao longo dos anos e espero fazer metade da carreira que ele fez".
Para isso, terá de continuar a competir como tem feito esta época, que tem sido tão dura com a Liga, a Liga dos Campeões e a Taça."Penso que esta é a equipa da Real mais competitiva dos últimos anos, demos um passo em frente porque, mesmo competindo de três em três dias, a equipa é sempre muito difícil de bater, em casa ou fora".
E, no entanto, as lesões continuam a afetar o plantel. Carlos Fernández foi submetido a uma cirurgia ao menisco e Odriozola e Becker também estão lesionados. Felizmente, Kubo e Traoré, que estiveram nas Taças da Ásia e de África, estão de volta. "Eles estão bem, ansiosos e motivados para chegar à final".
