Taça do Rei: Baleares elimina Espanhol, Valencia sobrevive no último suspiro e Celta nos penáltis

Samuel Becerra, do Rayo Vallecano e Markel Ruiz, do Real Ávila
Samuel Becerra, do Rayo Vallecano e Markel Ruiz, do Real ÁvilaRayo Vallecano

Na segunda eliminatória da Taça do Rei de Espanha, o Espanhol caiu de surpresa, enquanto o Sevilha, o Albacete, o Granada e o Deportivo da Corunha garantiram a passagem ao fim dos 90 minutos. O Valencia, o Rayo Vallecano, o Burgos e o Racing de Santander salvaram a situação nos instantes finais do prolongamento. O Celta de Vigo conquistou o acesso à próxima ronda após uma emocionante série de penáltis.

Atlético Baleares 0-1 Espanhol

Os insulares chegavam ao encontro frente à equipa catalã com três vitórias consecutivas na bagagem. O conjunto periquito optou por rodar a equipa, embora contasse com jogadores conhecidos, como o seu último marcador frente ao Celta de Vigo, Kike García.

Na primeira parte, a formação de Manolo González mereceu o golo, mas os seus nove remates não incomodaram Rivas, o guarda-redes da casa. O desgaste dos minutos começou a pesar e Jaume Tovar foi o mais astuto, colocando os seus em vantagem no marcador.

Manolo mexeu no banco à procura do empate, mas o conjunto barcelonês, uma das surpresas da época, despediu-se da Taça do Rei logo à primeira, protagonizando a primeira surpresa da jornada.

Real Ávila 1-2 Rayo Vallecano

O Rayo Vallecano fez uma primeira parte muito apagada em Ávila. Apesar de controlar a posse de bola, sofreu dez remates e esteve perto de ficar em desvantagem no marcador.

Pascual colocou o Real Ávila na frente após o intervalo com um golo que podia ter surgido ainda antes. Íñigo Pérez decidiu lançar Álvaro, Pep Chavarría, De Frutos e Unai López. A aposta nos jogadores mais fiáveis voltou a dar frutos ao técnico do Rayo, pois foi suficiente para empatar frente a um Real Ávila muito sólido. Isi aproveitou uma bola no coração da área e rematou sem hipótese para Samuel Rodríguez.

A sorte virou costas ao Real Ávila, que sofreu novo golo já nos descontos do prolongamento. Álvaro voltou a ser o herói e garantiu a qualificação para a Franja.

Cartagena 1-2 Valencia

Os comandados de Corberán corriam sério risco de afundar-se em Cartagonova após um início de época atribulado. A equipa che chegava ao encontro depois de garantir um empate frente ao Rayo.

No entanto, um veterano como Alfredo Ortuño não demorou a agitar o conjunto valenciano, levando o jogo para o intervalo com 1-0. Com tudo em risco e a dez minutos do fim, Lucas Beltrán deu uma vida extra à equipa do morcego, já com Thierry Correia em campo.

O prolongamento foi de loucos: André Almeida foi a jogo, Santamaría viu o segundo amarelo aos 112 minutos, Dmitrievski defendeu um penálti de Kevin Sánchez aos 119 e, um minuto depois, Jesús Vázquez garantiu a vitória ao Valencia.

Extremadura 1-2 Sevilha

Uma homenagem a Reyes, que representou ambos os clubes, marcou o início de uma eliminatória carregada de emoção.

O Sevilha, com Fábio Cardoso no onze, encaminhou o jogo logo nos primeiros 45 minutos. Alfon fez o 0-1 à meia hora e Isaac Romero aproveitou o passe de Agoumé sete minutos depois para fixar o 0-2. O avançado, tal como o resto da equipa sevilhana, não acusou a derrota frente ao Betis no Ramón Sánchez Pizjuán.

Os anfitriões reduziram distâncias logo no início da segunda parte, mas apesar dos esforços, o empate não surgiu e o Sevilla seguiu para a próxima ronda.

Sant Andreu (6) 1-1 (7) Celta de Vigo 

O Narcís Sala, verdadeiro bastião, recebeu um Celta de Vigo que vinha de perder em casa frente ao Espanhol. As justificações de Giráldez foram muito criticadas, e o campo do Sant Andreu podia transformar-se numa armadilha.

O Celta de Vigo teve dificuldades em criar perigo à equipa catalã e o jogo tornou-se longo. Foi uma daquelas eliminatórias que deixam os adeptos da LaLiga com o coração nas mãos, sempre no limite.

O conjunto viguês não conseguiu encontrar espaços na defesa local e o jogo seguiu para prolongamento.

No tempo extra, Alexis García colocou os barceloneses na frente, mas não tiveram tempo para saborear a vantagem, pois Borja Iglesias empatou apenas dois minutos depois.

Carlos Domínguez foi expulso antes dos penáltis, onde a sua equipa venceu, sofrendo até ao último momento.