Pela primeira vez na temporada, a crítica não é sobre Carlo Ancelotti. O italiano, habituado a fazer alterações a partir dos 70 minutos, mexeu na equipa com rapidez, deu uma boa palestra técnica no balneário durante o intervalo e, aos 77 minutos, o seu Real Madrid estava a perder por 1-0.
O ímpeto branco não foi, no entanto, suficiente para travar as constantes chegadas de um Barça em estado de graça que, depois de vencer a Taça do Rei numa final épica, coloca a fasquia alta, muito alta, e sonha com o triplete.
Os críticos têm sido simpáticos para Carlo Ancelotti. A mudança de imagem do Madrid na segunda parte agradou aos adeptos. Alguns erros individuais, como duas acções em que Brahim não viu Arda Güler, sozinho em frente à baliza, ou a má gestão de Rodrygo Goes, suscitaram o desconforto de alguns adeptos.
Brahim também perdeu a bola (não viu que Koundé se tinha antecipado a ele) que deu origem ao golo de Koundé no prolongamento e Rodrygo não fez um remate à baliza em 45 minutos, um breve resumo do que tem sido a sua segunda metade da época.