Recorde as incidências da partida
O Palmeiras venceu o Cerro Porteño por 1-0 no Allianz Parque, e segue 100% na competição.
“Para ser sincero, não vejo nenhuma equipa no Brasil com essa fluidez toda (...) Precisamos de dinâmica, fluidez, criatividade e isso vem de frescura e recuperação, que não temos", afirmou.
"Há muito para a equipa evoluir, melhorar. Espero que mais ninguém se lesione, porque com este ritmo vai ser difícil termos jogadores suficientes para disputar 18 jogos em 2 meses. Em Recife perdemos o Lucas (Evangelista), hoje (ontem) foi o Veiga... Isso preocupa-me bastante. Gosto de um futebol dinâmico, mas precisamos de mudar a equipa", destacou.
"Cada palmo de terreno é muito disputado, como aconteceu hoje (ontem). O início do jogo foi complicado, porque o combustível estava no máximo, houve muita intensidade. Quando começámos a abrir o jogo e marcámos o golo, ficou mais fácil. Devíamos — e temos — de matar o jogo. Estamos no caminho certo, mas ainda há muito trabalho pela frente", explicou.
Vaias a Ríos
Abel comentou também as vaias dos adeptos a Richard Ríos, que marcou o golo da vitória e, em seguida, mandou calar as bancadas — tendo depois pedido desculpa pelo gesto.
"O futebol não é uma igreja, e o espetáculo é feito disso mesmo: emoções. Por vezes, os jogadores, tal como os treinadores, têm reações impulsivas, que nem pensam. Mas o Ríos tem um coração incrível, é humilde, trabalha muito, e rapidamente fez as pazes", disse o treinador.
"Vocês viram depois o carinho dos adeptos. Quando erramos, acho que a atitude mais nobre é pedir desculpa. Eu nem tinha visto o que se passou, só comecei a perceber quando ouvi os adeptos a vaiar, e não entendi o que estava a acontecer", contou.
