"Quero dizer-vos que a minha palavra vale mais que uma assinatura. Não precisei de assinar em janeiro ou dezembro para dizer que tenho de continuar no Palmeiras. Se sou diferente, poderia ter saído há muito tempo do Palmeiras. Houve clubes que pagavam 4 milhões de euros, 10 milhões de euros, e decidir ficar", disse Abel Ferreira em entrevista ao ge.
"Decidi ficar por duas razões: o Palmeiras e a minha família. A presidente já disse várias vezes publicamente que queria que eu ficasse. Não tenho problema nenhum em dizer. Disse da minha boca, não preciso ter papel nenhum assinado: eu vou continuar no Palmeiras. Ponto", confirmou o treinador do Palmeiras.
Abel Ferreira está com o Palmeiras em Lima para a final da Taça Libertadores, a sua terceira final em cinco anos de clube. O técnico português conquistou os bicampeonatos da América e do Brasileirão pelo Verdão, além da Taça do Brasil, Recopa Sul-Americana, Supertaça do Brasil e tri do Paulistão.
"Ela (Leila Pereira) sabe quem eu sou, eu sei quem ela é. Pelos cinco anos de relação que temos, não preciso de contrato para dizer que continuo ou não continuo no Palmeiras", acrescentou Abel Ferreira.
"Custou muito ver a minha filha sair, mas rapidamente nos adaptámos. A minha família gosta muito de estar aqui. Eu gosto de estar no Palmeiras, das pessoas que estão no Palmeiras, da equipe que construí", afirmou o treinador português.
"Tivemos que reformular, continuamos a ganhar. Com todos os jogadores disponíveis, com os lesionados e tudo, é o plantel que eu sempre disse que queria ter. E agora que construímos, que tem o meu ADN, minha marca, vou querer continuar aqui, sim, com a nossa presidente, os nossos jogadores e o nosso diretor", completou Abel Ferreira.