Vencedor da Liga dos Campeões pelo Bayern de Munique e da Taça Libertadores pelo Flamengo, o brasileiro Rafinha anunciou esta segunda-feira, aos 39 anos, a sua retirada como jogador de futebol.
"Tudo tem um começo e um fim. Hoje anuncio oficialmente a minha retirada dos relvados (...). Sem arrependimentos, mas com o coração partido, porque não é uma decisão fácil", disse na televisão brasileira SporTV.
O lateral-direito estava livre desde que saiu em março do Coritiba, o mesmo clube no qual iniciou a carreira profissional há 20 anos.
"É um momento especial- Foi uma trajetória maravilhosa (...). Não esperava chegar até onde cheguei", continuou com a voz embargada pela emoção.
Rafinha teve uma carreira brilhante na Europa, com o Schalke 04 e o Bayern de Munique na Alemanha, o Genóva, em Itália e o Olympiacos, na Grécia.
No auge da carreira, na passagem pelo Bayern, o lateral conquistou a Liga dos Campeões na temporada 2012/2013, assim como o Mundial de Clubes em 2013, além de sete títulos da Bundesliga.
Pelo Flamengo, de volta ao Brasil, levantou a Taça Libertadores em 2019, a Supertaça Sul-Americana em 2020 e dois Campeonatos Brasileiros (2019 e 2020).
Também envergou as camisolas de Grémio e São Paulo.
"Consegui manter-me ativo até que os meus filhos pudessem ver-me jogar. Realizei todos os meus sonhos no futebol", afirmou.

Pela seleção principal do Brasil, apesar do sucesso nos clubes, Rafinha jogou apenas quatro jogos, embora tenha feito parte da equipa sub-23 que disputou os Jogos Olímpicos de Pequim 2008, nos quais a Canarinha ficou com a medalha de bronze.