Boca Juniors 1-0 Rosario Central

O Boca voltou ao estádio La Bombonera apenas três dias depois de ter sido eliminado da Libertadores na segunda pré-eliminatória, após perder nos penáltis com o Alianza Lima, do Peru, numa série que tinha o clube argentino como claro favorito.
Após o fracasso na Libertadores, os adeptos deram o veredito sobre os protagonistas quando o onze do Boca foi anunciado, com aplausos para o guarda-redes Agustín Marchesín e o jovem médio Milton Delgado. Mas não faltaram assobios para Marcos Rojo - que falhou no golo de Alianza Lima - e mais repreensões para o treinador Fernando Gago.
Também houve, em menor escala, algumas vaias para o uruguaio Edinson Cavani, que falhou um golo no último minuto contra o Alianza Lima que teria dado a qualificação ao Xeneize, e indiferença para o resto dos jogadores.
Mas o alívio veio cedo para o Boca, que em dez minutos fez 1-0 com Milton Gimenez (9'), que bateu para o golo após um longo ressalto do guarda-redes Jorge Broun. Mas a falta de poder de finalização quase custou o empate, já que Marchesín fez uma grande defesa a três minutos do fim, num remate de Sebastián Ferreira, para garantir a vitória.
O Xeneize podia ter marcado mais um ou dois golos, mas Cavani teve uma noite fraca, e mostrou a sua falta de precisão quando falhou um remate individual da marca de grande penalidade, e perto do fim escolheu Giménez quando tinha a baliza à sua disposição.
O avançado do Charrúa optou por dar a cara e jogar depois do grande erro na Libertadores, deu espetáculo e sacrifício, e apesar de lhe ter sido novamente negado um golo, foi recompensado com alguns aplausos quando foi substituído perto do final.
Debaixo de uma chuva torrencial, o Boca conseguiu sua quarta vitória consecutiva no Apertura e assumiu momentaneamente a liderança do grupo A, além de tirar a invencibilidade do Rosario Central.
Gago disse estar "agradecido aos adeptos". "Foi incrível como eles reagiram a uma derrota difícil. É bom que eles tenham demonstrado isso, porque também nos prejudicou muito (a eliminação)", acrescentou.
Sobre o seu futuro à frente da equipa, disse: "Temos de encurtar este assunto, porque falo todos os dias com a direção, com o presidente do clube (Juan Roman Riquelme), e a minha continuidade nunca esteve em dúvida. (...) Temos de ser campeões do torneio".
