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Bruno Henrique precisou de oxigénio na visita do Flamengo a Quito, revelou Filipe Luís

BH sofreu com o ar rarefeito em Quito
BH sofreu com o ar rarefeito em QuitoGilvan de Souza/CRF
O avançado do Flamengo Bruno Henrique precisou de utilizar um cilindro de oxigénio na altitude de 2.850m de Quito, revelou o treinador Filipe Luís na conferência de imprensa após o empate a zero contra a LDU Quito, na terça-feira, na terceira jornada da Taça Libertadores.

É sempre muito dificil jogar na altitude de Quito. Já levei goleadas e já venci aqui, é complicado", explicou Filipe Luís.

A bola é mais rápida, os domínios escapam do pé. Às vezes estás habituado a dar um passe em frente e ela (bola) vai embora. Optamos por um plano de passes mais curtos. Sabemos que o adversário também se cansa, por mais que já estejam habituados aqui. Queríamos fazer com que corressem atrás da bola, para não terem o volume que fazem na casa deles", analisou o treinador.

Só o Bruno pediu auxílio de oxigénio, mas todos sentem. Peguei nos dados do ano passado e vi os que sofrem menos. A função defensiva mais importante tinha o Gerson, que era encarregado de pressionar e ajudar o Wesley. Fez isso de uma forma incrível. Depois, com não perde a bola do pé. Foi o sacrificado pela parte física", acrescentou.

Filipe Luís também comentou a ausência de última hora de Gonzalo Plata. “Infelizmente sentiu uma dorzinha diferente no joelho, que vamos ter que esperar os exames para ver o que aconteceu. Como treinador, fico triste de não utilizá-lo, mas sentiu ainda mais, queria jogar no país dele”, respondeu.

O comandante também afirmou que o empate mantém o emblema “vivo para continuar à procura da qualificação”.

O Fla é o terceiro classificado do grupo, com 4 pontos, enquanto a LDU lidera com 5.

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