Os dois rivais do futebol uruguaio, que juntos somam oito títulos - cinco pelo El Carbonero e três pelo El Bolso -, o Verdolaga, da Colômbia, com dois, e o Vélez Sarfield, com um, estarão em destaque na primeira jornada da competição, marcada para esta semana.
Alguns, no entanto, vivem momentos contraditórios em relação ao passado glorioso, como o Peñarol e o Vélez, que se encontram na lanterna dos campeonatos uruguaio e argentino, respetivamente.
Ambos enfrentam no Grupo H o Olimpia do Paraguai, outro ex-campeão, e o San Antonio da Bolívia, que faz sua primeira participação na Libertadores.
O Nacional e o Atlético Nacional, do Uruguai, no Grupo F, tentam recuperar de períodos difíceis para voltar à luta pela supremacia continental. Os dois enfrentam o Internacional, bicampeão da Libertadores, e o Bahia.
Como está o Botafogo?
Após a derrota por 2-0 para o Racing, campeão da Taça Sul-Americana, na final da Recopa Sul-Americana em fevereiro do ano passado, o Botafogo chega à defesa do seu primeiro título da Libertadores com mais dúvidas do que certezas.
A demissão em janeiro do técnico português Artur Jorge para treinar o Al-Rayyan, do Catar, atingiu em cheio o coração do alvinegro, que havia encerrado um 2024 fantástico com o Campeonato Brasileiro, título que não conquistava desde 1995.
O magnata americano John Textor, dono do "Fogão", demorou dois meses para anunciar o novo técnico, o português Renato Paiva. No entanto, durante esse tempo, o clube não só perdeu a Recopa Sul-Americana, como também perdeu na final da Supertaça do Brasil para o Flamengo e foi eliminado no Campeonato Carioca.
Como se não bastasse, o Botafogo, que disputará o Mundial de Clubes no meio do ano nos Estados Unidos, despediu-se em janeiro do médio argentino Thiago Almada, emprestado ao Lyon, clube que também pertence a Textor, e do jovem atacante brasileiro Luiz Henrique, vendido ao Zenit, da Rússia.
Para o início da defesa da Libertadores contra a Universidad de Chile, pelo Grupo A, em Santiago, o venezuelano Jefferson Savarino e o avançado Igor Jesus, dois dos principais jogadores da equipe na última temporada, continuam no elenco.
Os eternos favoritos
Com uma história de títulos, grandes jogadores e uma fase atual que confirma o favoritismo, River Plate, Palmeiras e Flamengo despontam como os principais candidatos na luta pelo título da Libertadores.
Com quatro troféus no armário, o River Plate, sob o comando de Marcelo Gallardo, vai em busca do cobiçado quinto título em 2019, um ano depois da última conquista, quando derrotou o arquirrival Boca Juniors na final no Santiago Bernabéu.
A estreia do Millonario será na quarta-feira, em Lima, contra o Universitario, pelo Grupo B, que também conta com o Barcelona do Equador e o Independiente del Valle, que abre o grupo um dia antes, em Guayaquil.
O Flamengo, tricampeão do torneio, é o líder do Grupo C, onde enfrenta a Liga de Quito, campeã de 2008, além do Central Córdoba, da Argentina, e do Deportivo Tachira, da Venezuela, com quem estreia na quinta-feira em San Cristóbal.
Com três títulos, dois deles sob o comando do atual técnico português Abel Ferreira, o Palmeiras é o favorito do Grupo G. O Palmeiras é o favorito do Grupo G e estreia na quinta-feira, em Lima, contra o Sporting Cristal. O grupo é completado por Cerro Porteño e Bolívar La Paz, do Paraguai.