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Feminino: Corinthians conquista a sua 6.ª Libertadores ao derrotar o Cali nos penáltis (0-0, 5-3 g.p)

Corinthians sagra-se campeão
Corinthians sagra-se campeãoLUIS ROBAYO / AFP

O Corinthians, do Brasil, sagrou-se este sábado campeão da Taça Libertadores 2025 feminina ao vencer o Deportivo Cali, da Colômbia, por 5-3 nas grandes penalidades, após um empate sem golos na final disputada no Estádio Florencio Sola, em Banfield, no sul de Buenos Aires.

Recorde as incidências da partida

O Timão, já tornado o clube mais titulado da Libertadores feminina, conquista a coroa continental pela 6.ª vez, depois dos triunfos em 2017, 2019, 2021, 2023 e 2024, além de ser o primeiro tricampeão.

Para o Brasil é a 14.ª conquista em 17 edições. Além do Corinthians, também foram campeãs São José (três), Santos (duas), Ferroviária (duas) e Palmeiras.

Na fresca tarde de sábado, foi o conjunto paulista que começou melhor, com maior posse de bola, mas teve dificuldades em chegar com clareza perante a resistência colombiana, que procurou pressionar e não ceder espaços.

Um cabeceamento de Erika bem defendido pela jovem guarda-redes Luisa Agudelo foi a primeira aproximação brasileira, e pouco depois foi Duda quem obrigou a guarda-redes a uma defesa com um remate de meia distância.

O Cali teve de mexer na equipa devido à lesão de Michelle Vásquez, mas dispôs de um par de ocasiões com um remate alto de Paola García e com um remate forte de Cobos de meia distância que obrigou Nicole a esticar-se.

Cansaço equilibrou tudo

No final da primeira parte, um cruzamento alto do Corinthians ressaltou na guarda-redes Agudelo e Erika cabeceou, mas o golo foi invalidado após uma longa revisão do VAR por fora de jogo.

O Timão continuou a pressionar no início da segunda parte com um remate alto de Tamires, e depois a recém-entrada Jaqueline tentou de ângulo apertado e quase surpreendeu Agudelo, que defendeu com esforço.

Mas o Cali recuperou a compostura, ganhou peso e mobilidade no ataque com a entrada de Lorena Cobos, que testou Nicole com um remate rasteiro ao canto, enquanto o ataque paulista se apagava, num duelo em que Kelly Caicedo levou a melhor sobre Gabi Zanotti.

O jogo equilibrou-se quando ambas as equipas deram sinais de cansaço.

O conjunto caleño teve a sua última grande oportunidade num canto de Kelly Ibargüen que quase deu golo olímpico, mas Jaqueline salvou em cima da linha, para depois Ana Fisgativa tentar um remate de bicicleta que saiu por cima.

Nos remates da marca dos 11 metros, as brasileiras não falharam: marcaram Zanotti, Albuquerque, Ferreira, Mariza e Jhonson, enquanto pelas colombianas marcaram García, Aponzá e Perlaza, mas Ibargüen atirou à trave.