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Independiente Rivadavia conquista Taça Argentina e vai estrear-se na Libertadores (2-2, 5-3 g.p)

Luciano celebra sobre o relvado
Luciano celebra sobre o relvadoHERNÁN CORTEZ / GETTY IMAGES SOUTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP

O Independiente Rivadavia, de Mendoza, sagrou-se campeão da Taça Argentina pela primeira vez ao vencer o Argentinos Juniors por 5-3 nos penáltis, após um empate 2-2 nos 90 minutos. Este triunfo garante-lhe um lugar na fase de grupos da Libertadores 2026.

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Desta forma, a Lepra, como é conhecido o clube de Mendoza, fará a sua estreia absoluta na principal competição de clubes da Conmebol, juntando-se ao Platense, vencedor do Torneio Apertura argentino, e ao Rosario Central, o melhor classificado na tabela anual que engloba ambos os campeonatos de liga da temporada.

As notas do jogo
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Numa final disputada no estádio do Instituto, em Córdova, perante cerca de 25.000 espectadores, o Independiente Rivadavia ergueu o troféu mais importante da sua história, o primeiro na principal divisão do futebol argentino.

O colombiano Sebastián Villa, que já tinha sido o carrasco do River Plate nas meias-finais, ficou encarregado de decidir o duelo ao converter o quinto e último penálti com um remate forte e seco, impossível para o guarda-redes Sergio Romero.

Já nos 90 minutos, o Independiente Rivadavia tinha feito por merecer, adiantando-se cedo no marcador com um cabeceamento do paraguaio Álex Arce, e o cenário parecia ainda mais favorável quando Matías Fernández ampliou a vantagem.

No entanto, a Lepra, que já estava reduzida a dez devido à expulsão de Amarfil (41') ainda na primeira parte, teve de aguentar a pressão do Argentinos, que reduziu de imediato por intermédio de Alan Lescano (63').

Desfecho de cortar a respiração

No tempo de compensação, o Independiente Rivadavia sofreu nova expulsão, desta vez de Alejo Osella (90+2'), e pouco depois surgiu o empate de Erik Godoy (90+7'), que aproveitou um dos vários ressaltos na área mendocina para marcar.

O desequilíbrio nos penáltis surgiu na quarta cobrança da série, quando Gonzalo Marinelli, o guarda-redes que entrou aos 89 minutos devido à lesão do titular Ezequiel Centurión, defendeu o remate de Tomás Molina.

De seguida, Villa não vacilou e confirmou o título para os mendocinos.

"Fomos crescendo todos os dias ao longo da competição", destacou o extremo colombiano, figura da equipa na Taça Argentina com quatro golos, além dos penáltis convertidos nos desempates.

O Independiente Rivadavia sucede no palmarés ao Central Córdoba de Santiago do Estero, sendo o nono campeão na história da prova, cujo recordista de títulos é o Boca Juniors, vencedor em quatro ocasiões.