Segundo o comunicado, os adeptos, quando for identificado, será expulso do quadro de sócios, proibido de entrar no estádio, e colocado à disposição das autoridades desportivas e do Paraguai - onde racismo não é tipificado como crime.
Após o ocorrido, o Palmeiras recorreu às redes sociais para repudiar os atos e questionar o clube adversário.
"O que fizeram o Cerro Porteño e as autoridades locais para identificar e punir o adepto que imitou um macaco para o avançado Luighi? A sanção imposta foi suficiente para coibir novos casos? Que providências serão tomadas desta vez?", escreveu.
Pelo menos três adeptos foram gravados. Um imitava um macaco, outro vestia uma camisola com uma imagem do animal e um terceiro esfregava a pele do braço com a mão, em referência à cor da pele.
As medidas mencionadas pelo Cerro são similares às tomadas pelo Palmeiras num caso recente de injúrias raciais de um adepto alviverde contra os do emblema paraguaio, no Allianz Parque. O Verdão identificou a pessoa em causa, revogou o vínculo de sócio e levou-o à Justiça pela multa aplicada pela Conmebol, de 50 mil dólares.
A Conmebol abriu procedimento disciplinar no caso ndsta quinta-feira.