Recorde as incidências do encontro
O Flamengo estreou-se na Libertadores com desfalques de jogadores importantes para o ataque, como Gerson e o uruguaio Giorgian de Arrascaeta. Filipe Luís optou por Michael, Luiz Araújo e Everton na zona de criação, com Bruno Henrique na frente.

Respeitando o plantel do Rio de Janeiro, o Táchira alterou a sua formação habitual para uma linha de cinco na defesa, tornando-se difícil de superar. Além disso, um mau dia de Luiz Araújo ajudou a equipa da casa.
Araújo falhou o alvo logo aos sete minutos, com um remate que passou ao lado, e voltou a desperdiçar uma grande oportunidade aos 27 minutos, num frente a frente com o guarda-redes Jesus Camargo, que mais tarde ainda bloqueou um remate de Bruno Henrique.
O Mengão não conseguiu aproveitar a superioridade na visita ao Estádio Pueblo Nuevo, na cidade de San Cristóbal, e esbarrou na segurança do guardião adversário.
Filipe Luís, na sua primeira partida como técnico na Libertadores, depois de ter vencido o torneio duas vezes como jogador, fez uma substituição tripla, colocando Juninho, Alex Sandro e Allan.
Juninho, ex-Chaves, chegou ao Flamengo este ano, vindo do exótico Qarabag, do Azerbaijão, e fez a sua estreia na Libertadores. E, num piscar de olhos, foi decisivo: aos 57 minutos do segundo tempo, Everton Cebolinha avançou pela esquerda, cruzou, Bruno Henrique cabeceou e Juninho, que havia entrado no lugar de Michael, finalizou para o golo da vitória.
O Flamengo pressionou mais, mas adormeceu com o passar do tempo, o que poderia ter custado caro. No final do jogo, o atacante José Balza esteve perto de empatar para o Táchira, mas o remate saiu pela linha de fundo.
Apesar disso, a equipa brasileira fez valer o seu estatuto de tricampeã da Libertadores, mesmo com a pressão dos anfitriões na fase final do jogo.
Na próxima quarta-feira, na continuação da fase de grupos, o Flamengo recebe o Central Córdoba, enquanto o Deportivo Táchira visita a Liga de Quito.
