Recorde as incidências da partida

O Flamengo quebrou um jejum de três jogos sem vencer na Taça Libertadores e assumiu o 2.º lugar do Grupo C, com 8 pontos, à frente da LDU graças ao saldo de golos. O Rubro-Negro precisa vencer o lanterna e já eliminado Deportivo Táchira, na última jornada, a 28 de maio, no Maracanã, para garantir um lugar nos oitavos de final.
Sem Erick Pulgar e Allan, Filipe Luís apostou em Gerson e De La Cruz como médios defensivos. A escolha, bastante ofensiva, revelou-se acertada: o Flamengo sufocou a LDU desde o apito inicial e impôs um ritmo alucinante. O golo surgiu logo aos 10 minutos, com Léo Ortiz a aproveitar um canto cobrado por Luiz Araújo.
Para furar a linha de cinco defesas e evitar a zona central congestionada, o Flamengo procurou explorar as alas e apostou em numerosos cruzamentos — foram 21 só na primeira parte, com 7 a encontrarem o alvo. Tal como no golo, o Rubro-Negro tirou partido da fragilidade da LDU nas bolas aéreas para criar as suas principais oportunidades.

Luiz Araújo aproveitou a oportunidade no onze titular e foi decisivo frente à LDU, com um golo e uma assistência. O camisola 7 deixou a sua marca aos nove minutos da segunda parte, após uma excelente jogada de Alex Sandro pela esquerda. O avançado pôs fim a um jejum de 14 jogos e estreou-se a marcar nesta edição da Taça Libertadores.
Como o 2-0 era suficiente para ultrapassar a LDU na classificação, o golo de Luiz Araújo permitiu ao Flamengo baixar o ritmo e gerir a vantagem. A equipa equatoriana passou a ter mais posse de bola, mas não conseguiu criar perigo real para o guarda-redes Rossi.
A LDU terminou o jogo sem qualquer remate enquadrado com a baliza. A única ocasião de maior susto para o Flamengo surgiu no final da primeira parte, quando Carlos Gruezo rematou para fora após Rossi afastar a bola com um soco, deixando a baliza momentaneamente desprotegida.
