Unidos pela dor, mais de uma década depois Fábio e Fluminense dirigem-se à decisão continental em busca de uma nova história.
Um caminho que para o guarda-redes ainda foi marcado por dúvidas. Uma saída às escuras do Cruzeiro, a primeira grande mexida da SAF de Ronaldo e que deixou os adeptos celestes contrariados, uma reformada que foi aventada, já que esse era o plano do conjunto mineiro, e a nova oportunidade de mostrar seu potencial, nunca questionado, com a camisa do Tricolor das Laranjeiras.

No dia que entrará em campo para conquistar o título mais importante de sua carreira novamente, Fábio completará 100 jogos disputados na Libertadores. Ele é o jogador brasileiro com mais partidas na história da competição. O segundo é Rogério Ceni, aposentado dos relvados há anos e dono de 90 partidas na competição.
Os 43 anos não intimidam Fábio. É como vinho. Se a final da Libertadores bateu à porta do Fluminense 15 anos depois, os louros dessa trajetória em muito se devem ao guarda-redes.
"Se a gente olhasse para o passado, seria impossível eu com 43 anos a jogar numa grande equipa, como é o Fluminense, tendo a oportunidade de estar novamente na final da Libertadores à procura de um sonho que não é só meu, que foi interrompido em 2009, como do Fluminense também", disse Fábio, em recente entrevista após a semifinal contra o Intermacional.
Um novo recorde no horizonte

E se a história prosseguir nas traves do Fluminense, Fábio, com contrato renovado até o fim de 2025, pode tornar-se o jogador com o maior número de partidas na história da Libertadores.
Ele está atualmente na terceira posição desta lista, atrás do antigo médio paraguaio Sérgio Aquino, com 107 jogos, e do guarda-redes guarani Ever Almeida, com 113 aparições na maior competição de clubes do continente.
O guardião do Tricolor é também o jogador que mais vestiu a camisa do Cruzeiro em toda a história do clube, com 976 partidas.
